7 Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.
Resumo - Conteúdo
Isaías
Sofrimento Silencioso (Isaías 53:7)
O Cordeiro Oprimido
Isaías 53:7 afirma que Jesus “foi oprimido e afligido”, mas Ele “não abriu a Sua boca”, suportando silenciosamente o sofrimento e a injustiça. Esse silêncio é um retrato da humildade e submissão de Jesus à vontade de Deus.
O Cordeiro Quebrado no Matadouro
A metáfora do “cordeiro levado ao matadouro” (Isaías 53:7) simboliza o sacrifício de Jesus. Ele foi como um cordeiro inocente sendo levado para ser morto, simbolizando Sua morte expiatória pelos pecados do mundo.
A Ovelha Silenciosa
“Como a ovelha muda perante os seus tosquiadores” (Isaías 53:7), Jesus suportou a humilhação e a dor sem reclamar. As ovelhas são conhecidas por sua passividade, e o silêncio de Jesus diante do sofrimento e do abuso revela Sua natureza mansa e obediente.
O Propósito do Silêncio
O silêncio de Jesus não foi uma fraqueza, mas uma demonstração de Sua força e determinação. Ele se manteve firme em Sua missão de salvação, disposto a suportar qualquer sofrimento para cumprir a vontade de Deus. Seu silêncio também serviu como um testemunho do amor de Deus por nós, pois Ele estava disposto a sofrer e morrer para nos redimir.## O Cordeiro Silencioso (Isaías 53:7): Paciente e Submisso
Isaías 53:7a (Oprimido e Afligido)
“Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca.”
Jesus enfrentou sofrimento e opressão intensos durante seu julgamento e crucificação. No entanto, ele permaneceu paciente e submisso à vontade de seu Pai, recusando-se a se defender ou retaliar.
Isaías 53:7b (Como um Cordeiro ao Matadouro)
“Como um cordeiro foi levado ao matadouro…”
O Cordeiro de Deus é um símbolo de sacrifício e pureza. O Cordeiro foi levado ao matadouro para ser oferecido como expiação pelos pecados do mundo. Jesus voluntariamente se submeteu a essa morte para nos resgatar da condenação.
Isaías 53:7c (Como a Ovelha Muda)
“…e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores…”
Jesus permaneceu em silêncio diante de seus acusadores, assim como uma ovelha não resiste quando é tosquiada. Ele não abriu a boca para se defender ou reclamar, mas suportou seu sofrimento com humildade e dignidade.## A Submissão do Cordeiro (Isaías 53:7a)
Isaías profetizou a submissão silenciosa de Cristo ao sofrimento, como “um cordeiro levado ao matadouro”, uma imagem que reflete a total incapacidade do Senhor de resistir à Sua iminente morte. Mesmo diante da injustiça e da perseguição, Ele permaneceu calmo e sereno, cumprindo as palavras do Salmo 39:9: “Eu me calei; não abri a minha boca, porque tu o fizeste”. Seu silêncio não foi um sinal de fraqueza, mas um ato de obediência e amor sacrificial.
A Inocência do Cordeiro (Isaías 53:7b)
O profeta comparou Cristo a “uma ovelha muda perante os seus tosquiadores”, enfatizando Sua inocência e passividade. As ovelhas costumavam ser tosquiadas duas vezes por ano, um processo que envolvia a remoção de sua lã sem resistência. Da mesma forma, Cristo foi despido de Sua glória e humilhado sem oferecer resistência. Ele foi “como uma ovelha levada ao matadouro” (Isaías 53:7), completamente submisso à vontade do Pai e ao destino que Lhe fora imposto.
A Profecia Cumprida (João 19:28)
O sofrimento e a submissão silenciosa de Cristo foram profetizados séculos antes em Isaías 53:7 e cumpridos nas últimas horas de Sua vida terrena. Quando os soldados romanos ofereceram a Jesus vinagre misturado com fel, Ele se recusou a prová-lo (João 19:28). Seu silêncio diante da dor e do ridículo ecoou a imagem da ovelha muda do profeta Isaías, cumprindo a profecia com precisão.
O Poder do Silêncio
O silêncio de Cristo na face do sofrimento não foi um sinal de fraqueza, mas um testemunho do poder do silêncio. O silêncio pode muitas vezes expressar mais do que as palavras. Ele pode comunicar aceitação, humildade e confiança inabalável em Deus. No silêncio de Cristo, encontramos um exemplo do poder da fé e da obediência, um lembrete de que nem sempre as palavras são necessárias para expressar o amor e a fidelidade de Deus.