(Marcos 6:31-44)

1 Naqueles dias, havendo uma grande multidão, e não tendo o que comer, Jesus chamou a si os seus discípulos, e disse-lhes:

2 Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão comigo, e não têm o que comer.

3 E, se os deixar ir em jejum, para suas casas, desfalecerão no caminho, porque alguns deles vieram de longe.

4 E os seus discípulos responderam-lhe: De onde poderá alguém satisfazê-los de pão aqui no deserto?

5 E perguntou-lhes: Quantos pães tendes? E disseram-lhe: Sete.

6 E ordenou à multidão que se assentasse no chão. E, tomando os sete pães, e tendo dado graças, partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, para que os pusessem diante deles, e puseram-nos diante da multidão.

7 Tinham também alguns peixinhos; e, tendo dado graças, ordenou que também lhos pusessem diante.

8 E comeram, e saciaram-se; e dos pedaços que sobejaram levantaram sete cestos.

9 E os que comeram eram quase quatro mil; e despediu-os.

10 E, entrando logo no barco, com os seus discípulos, foi para as partes de Dalmanuta.

11 E saíram os fariseus, e começaram a disputar com ele, pedindolhe, para o tentarem, um sinal do céu.

12 E, suspirando profundamente em seu espírito, disse: Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo que a esta geração não se dará sinal algum.

13 E, deixando-os, tornou a entrar no barco, e foi para o outro lado.

14 E eles se esqueceram de levar pão e, no barco, não tinham consigo senão um pão.

15 E ordenou-lhes, dizendo: Olhai, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes.

16 E arrazoavam entre si, dizendo: É porque não temos pão.

17 E Jesus, conhecendo isto, disse-lhes: Para que arrazoais, que não tendes pão? não considerastes, nem compreendestes ainda? tendes ainda o vosso coração endurecido?

18 Tendo olhos, não vedes? e tendo ouvidos, não ouvis? e não vos lembrais,

19 Quando parti os cinco pães entre os cinco mil, quantas alcofas cheias de pedaços levantastes? Disseram-lhe: Doze.

20 E, quando parti os sete entre os quatro mil, quantos cestos cheios de pedaços levantastes? E disseram-lhe: Sete.

21 E ele lhes disse: Como não entendeis ainda?

22 E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego, e rogaram-lhe que o tocasse.

23 E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos, e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa.

24 E, levantando ele os olhos, disse: Vejo os homens; pois os vejo como árvores que andam.

25 Depois disto, tornou a pôr-lhe as mãos sobre os olhos, e o fez olhar para cima: e ele ficou restaurado, e viu a todos claramente.

26 E mandou-o para sua casa, dizendo: Nem entres na aldeia, nem o digas a ninguém na aldeia.

27 E saiu Jesus, e os seus discípulos, para as aldeias de Cesaréia de Filipe; e no caminho perguntou aos seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens que eu sou?

28 E eles responderam: João o Batista; e outros: Elias; mas outros: Um dos profetas.

29 E ele lhes disse: Mas vós, quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro, lhe disse: Tu és o Cristo.

30 E admoestou-os, para que a ninguém dissessem aquilo dele.

31 E começou a ensinar-lhes que importava que o Filho do homem padecesse muito, e que fosse rejeitado pelos anciãos e príncipes dos sacerdotes, e pelos escribas, e que fosse morto, mas que depois de três dias ressuscitaria.

32 E dizia abertamente estas palavras. E Pedro o tomou à parte, e começou a repreendê-lo.

33 Mas ele, virando-se, e olhando para os seus discípulos, repreendeu a Pedro, dizendo: Retira-te de diante de mim, Satanás; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas as que são dos homens.

34 E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me.

35 Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará.

36 Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?

37 Ou, que daria o homem pelo resgate da sua alma?

38 Porquanto, qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos.

Marcos

A Compaixão de Jesus

(Marcos 6:31-34)

Jesus cuida dos famintos: Movido pela compaixão, Jesus alimentou uma multidão de 4.000 pessoas com apenas sete pães e alguns peixinhos. Este milagre demonstra o cuidado e amor de Deus por todos aqueles que confiam nele.

Alimento espiritual: Jesus não apenas satisfaz as necessidades físicas, mas também as espirituais. Ao alimentar a multidão, ele oferece alimento espiritual por meio de seus ensinamentos e exemplo.

O Fermento dos Fariseus

(Marcos 6:14-15)

Alerta contra a hipocrisia: Jesus adverte seus discípulos sobre “o fermento dos fariseus”. Os fariseus eram líderes religiosos hipócritas que seguiam a lei rigorosamente, mas negligenciavam a justiça, a misericórdia e a fé. Jesus exorta seus seguidores a evitar tal hipocrisia e buscar a autenticidade em sua fé.

Cegueira e Visão

(Marcos 8:22-26)

Restauração da visão: Jesus cura um cego, devolvendo-lhe a visão em duas etapas. Isso simboliza a jornada espiritual de abrir os olhos para a verdade e obter percepção e clareza para ver o mundo como Deus o vê.

Passos progressivos: A cura ocorre em etapas, lembrando-nos que o crescimento espiritual é um processo gradual. A fé não é uma transformação instantânea, mas um caminho de crescimento contínuo em direção à plenitude.## Alimentando a multidão (Marcos 6:31-44)

“Assim como tenho compaixão pela multidão, desejo que vocês também tenham compaixão pelas pessoas ao seu redor. Não as deixem passar fome ou desfalecer por falta de alimento espiritual. Cada um de vocês tem algo a oferecer, por menor que seja. Quando compartilhamos o que temos, Deus multiplica e alimenta muitos.” (Marcos 6:31-44)

Jesus repreende os fariseus (Marcos 6:11-13)

“Os fariseus são como aqueles que buscam sinais externos de fé para provar a verdade de Deus. Mas a verdadeira fé não é baseada em sinais ou maravilhas, mas em um relacionamento profundo com Deus. A busca por sinais é uma distração da verdadeira busca: conhecer a Deus.” (Marcos 6:11-13)

A parábola do fermento (Marcos 6:14-15)

“O fermento dos fariseus e de Herodes é como uma influência sutil que pode corromper a mente e o coração. Assim como o fermento afeta a massa, suas crenças e práticas podem nos levar ao erro. Devemos estar atentos a essas influências e protegidos contra elas.” (Marcos 6:14-15)

A cura do cego em Betsaida (Marcos 6:52-56)

“Assim como Jesus curou o cego fisicamente, ele também deseja curar nossa cegueira espiritual. Às vezes, nossa visão é obscurecida por pecados ou dúvidas, mas Deus pode nos ajudar a ver claramente. Ele nos guia como aquele cego, nos tirando das trevas para a luz.” (Marcos 6:52-56)## Alimentando a Multidão (Marcos 6:31-44)

A Compaixão de Jesus (v. 31-34)

Jesus ficou comovido com a fome da multidão que o seguiu por três dias. Apesar das dúvidas de seus discípulos sobre como alimentá-los no deserto, Jesus providenciou milagrosamente sete pães e alguns peixinhos, que foram suficientes para saciar todos os presentes.

A Cegueira Espiritual (v. 35-44)

Após o milagre, os fariseus pediram um sinal do céu como prova da autoridade de Jesus. Ele suspirou profundamente e os censurou por sua falta de fé. Eles então esqueceram de levar pão e começaram a se preocupar com o abastecimento. Quando Jesus os confrontou sobre sua incredulidade, eles ainda não conseguiam compreender seus ensinamentos.

O Cego de Betsaida (Marcos 6:45-56)

A Cura Milagrosa (v. 45-52)

Jesus cruzou o mar e chegou a Betsaida, onde um cego foi trazido a ele. Usando saliva e toque físico, Jesus curou o homem em duas etapas. A princípio, o cego via as pessoas como árvores; depois, sua visão foi totalmente restaurada.

O Encontro em Cesaréia de Filipe (Marcos 6:45-56)

A Identidade de Jesus Revelada (v. 45-50)

Enquanto viajavam pelas aldeias de Cesaréia de Filipe, Jesus perguntou a seus discípulos quem as pessoas diziam que ele era. Pedro respondeu com ousadia: “Tu és o Cristo”. Jesus os instruiu a não divulgar essa informação, pois ele precisava sofrer e morrer antes de ressuscitar.

Negando-se a Si Mesmo (v. 51-56)

Jesus então ensinou sobre a necessidade de abnegação e carregar a cruz. Ele explicou que aqueles que desejam salvar suas vidas as perderão, enquanto aqueles que renunciam a si mesmos por sua causa encontrarão a vida eterna.

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