(João 8:1-30), (João 8:31-59)

1 Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras.

2 E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava.

3 E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério;

4 E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando.

5 E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?

6 Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.

7 E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.

8 E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra.

9 Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio.

10 E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?

11 E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.

12 Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.

13 Disseram-lhe, pois, os fariseus: Tu testificas de ti mesmo; o teu testemunho não é verdadeiro.

14 Respondeu Jesus, e disse-lhes: Ainda que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim, e para onde vou; mas vós não sabeis de onde venho, nem para onde vou.

15 Vós julgais segundo a carne; eu a ninguém julgo.

16 E, se na verdade julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, mas eu e o Pai que me enviou.

17 E na vossa lei está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro.

18 Eu sou o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica também o Pai que me enviou.

19 Disseram-lhe, pois: Onde está teu Pai? Jesus respondeu: Não me conheceis a mim, nem a meu Pai; se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai.

20 Estas palavras disse Jesus no lugar do tesouro, ensinando no templo, e ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora.

21 Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Eu retiro-me, e buscar-me-eis, e morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou, não podeis vós vir.

22 Diziam, pois, os judeus: Porventura quererá matar-se a si mesmo, pois diz: Para onde eu vou não podeis vir?

23 E dizia-lhes: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo.

24 Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados.

25 Disseram-lhe, pois: Quem és tu? Jesus lhes disse: Isso mesmo que já desde o princípio vos disse.

26 Muito tenho que dizer e julgar de vós, mas aquele que me enviou é verdadeiro; e o que dele tenho ouvido, isso falo ao mundo.

27 Mas não entenderam que ele lhes falava do Pai.

28 Disse-lhes, pois, Jesus: Quando levantardes o Filho do homem, então conhecereis que EU SOU, e que nada faço por mim mesmo; mas isto falo como meu Pai me ensinou.

29 E aquele que me enviou está comigo. O Pai não me tem deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada.

30 Dizendo ele estas coisas, muitos creram nele.

31 Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;

32 E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.

33 Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?

34 Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.

35 Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre.

36 Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.

37 Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós.

38 Eu falo do que vi junto de meu Pai, e vós fazeis o que também vistes junto de vosso pai.

39 Responderam, e disseram-lhe: Nosso pai é Abraão. Jesus disse-lhes: Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão.

40 Mas agora procurais matar-me, a mim, homem que vos tem dito a verdade que de Deus tem ouvido; Abraão não fez isto.

41 Vós fazeis as obras de vosso pai. Disseram-lhe, pois: Nós não somos nascidos de fornicação; temos um Pai, que é Deus.

42 Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.

43 Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra.

44 Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.

45 Mas, porque vos digo a verdade, não me credes.

46 Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes?

47 Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus.

48 Responderam, pois, os judeus, e disseram-lhe: Não dizemos nós bem que és samaritano, e que tens demônio?

49 Jesus respondeu: Eu não tenho demônio, antes honro a meu Pai, e vós me desonrais.

50 Eu não busco a minha glória; há quem a busque, e julgue.

51 Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte.

52 Disseram-lhe, pois, os judeus: Agora conhecemos que tens demônio. Morreu Abraão e os profetas; e tu dizes: Se alguém guardar a minha palavra, nunca provará a morte.

53 És tu maior do que o nosso pai Abraão, que morreu? E também os profetas morreram. Quem te fazes tu ser?

54 Jesus respondeu: Se eu me glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada; quem me glorifica é meu Pai, o qual dizeis que é vosso Deus.

55 E vós não o conheceis, mas eu conheço-o. E, se disser que o não conheço, serei mentiroso como vós; mas conheço-o e guardo a sua palavra.

56 Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se.

57 Disseram-lhe, pois, os judeus: Ainda não tens cinqüenta anos, e viste Abraão?

58 Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.

59 Então pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou.

João

A Mulher Apanhada em Adultério (João 8:1-11)

Os escribas e fariseus armaram uma cilada para Jesus ao trazerem uma mulher apanhada em adultério. Eles acreditavam que poderiam acusá-lo de violar a lei de Moisés, que prescrevia a morte por apedrejamento para tais pecados. No entanto, a resposta de Jesus foi sábia e misericordiosa. Ele desafiou os acusadores a lançar a primeira pedra se estivessem sem pecado, o que os levou a sair um a um, envergonhados. Quando Jesus ficou sozinho com a mulher, ele não a condenou, mas a exortou a não pecar mais.

A Luz do Mundo (João 8:12-20)

Jesus declarou ser “a luz do mundo”, oferecendo orientação e iluminação àqueles que o seguem. Os fariseus o acusaram de testemunhar sobre si mesmo, mas Jesus afirmou que seu testemunho era verdadeiro porque sabia de onde vinha e para onde ia. Ninguém, disse ele, pode julgar imparcialmente porque a carne é falha. Jesus enfatizou que seu Pai, que o enviou, também testemunhou dele, e que a lei reconhece o testemunho de dois como verdadeiro.

Os Filhos de Abraão (João 8:31-59)

Jesus ensinou a seus seguidores que, se eles permanecessem em sua palavra, seriam verdadeiros discípulos e conheceriam a verdade que os libertaria. Os judeus responderam que eram descendentes de Abraão e nunca tinham sido escravos, mas Jesus explicou que o pecado os tornava servos. Ele afirmou que aqueles que fazem a vontade de Deus são verdadeiramente livres, enquanto aqueles que procuram matá-lo rejeitam sua palavra e, portanto, sua liberdade. Jesus acusou os judeus de serem filhos do diabo, que é o pai da mentira, porque se recusaram a acreditar nele. Apesar de suas palavras duras, Jesus ainda afirmou que não buscava sua própria glória, mas a glória de seu Pai.## Jesus e a Mulher Apanhada em Adultério (João 8:1-11)

A Acusação dos Escribas e Fariseus

Os escribas e fariseus, motivados pela intenção de encontrar algo pelo qual acusar Jesus, trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério. Eles a puseram diante de Jesus e citaram a lei mosaica que prescrevia a apedrejamento para tal crime.

A Resposta de Jesus

Em vez de condenar a mulher ou ratificar a lei, Jesus inclinou-se e escreveu na terra, ignorando a acusação. Ao ser novamente questionado, ele respondeu: “Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela”.

A Condenação Própria

As palavras de Jesus tocaram a consciência dos acusadores. Um a um, eles saíram, começando pelos mais velhos, deixando apenas Jesus e a mulher. Voltando-se para ela, Jesus perguntou: “Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?” Ela respondeu: “Ninguém, Senhor”. E Jesus concluiu: “Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais”.

Jesus, a Luz do Mundo (João 8:12-30)

A Verdadeira Identidade de Jesus

Jesus declarou ser “a luz do mundo”, aquele que guia as pessoas para fora das trevas do pecado e da ignorância. Ele enfatizou que sua origem e destino eram de Deus, ao contrário dos fariseus, que julgavam segundo critérios terrenos.

A Autoridade de Jesus

Apesar das objeções dos fariseus, Jesus afirmou a validade de seu testemunho, apoiado pela lei que exigia dois testemunhos concordantes. Ele também indicou sua unidade com Deus, o Pai, que o havia enviado.

A Incredulidade dos Judeus

Os judeus permaneceram incrédulos, apesar da declaração clara de Jesus sobre sua divindade. Eles acusaram-no de blasfêmia e tentaram apedrejá-lo. No entanto, Jesus escapou ileso, reafirmando sua autoridade e afirmando que sua hora ainda não havia chegado.

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