Vigésimo primeiro livro da Bíblia, no livro de Eclesiastes acompanhamos histórias de vida contadas por um narrador, que se identifica como “pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém”. Tais histórias relatam experiências do narrador, que nos indica a aproveitar as nossas vidas, pois ela não é eterna, apreciando tudo aquilo que Deus nos proporciona. Acredita-se que a autoria do livro é de Salomão.

Ao longo dos 12 capítulos acompanhamos as histórias que mostram a efemeridade da vida no mundo. A vida terrena é passageira, logo, tudo o que aqui conquistamos e vivenciamos, por mais importante que seja, será um dia esquecido.

Durante a leitura podemos encontrar a expressão “debaixo do sol”, caracterizando tudo aquilo que se relaciona à vida humana, mortal e terrena. Tudo aquilo que está debaixo do sol, como riqueza e bens, não há significado sem uma vida ligada a Deus.

Por fim, o narrador nos faz entender que todas as vaidades que possuímos ou tudo aquilo que buscamos não possuem sentido se não tivermos uma vida voltada para o Senhor e Sua sabedoria.

Portanto, no livro de Eclesiastes podemos entender a importância de vivermos nossas vidas baseadas na crença em Deus, aproveitando tudo aquilo que Ele nos proporciona. Uma vida longe do Senhor é vazia e breve; com Ele, teremos vida eterna.

Eclesiastes 1:5 – O Ciclo Incessante

“O sol nasce, e o sol se põe, e apressa-se a voltar ao seu lugar de onde nasce.” (Eclesiastes 1:5)

O ciclo do sol lembra-nos a natureza transitória da vida. Assim como o sol se levanta e se põe, também as nossas vidas passam e deixam o seu lugar para novas gerações. Compreender esta efemeridade ajuda-nos a valorizar o tempo que temos e a viver com propósito.

Eclesiastes 2:26 – Bênçãos de Deus para Seus Filhos

“Porque a Deus dá sabedoria, e conhecimento, e alegria ao homem que lhe agrada; mas ao pecador dá trabalho, para que ajunte e amontoe, e o dê ao que agrada a Deus; também isto é vaidade e aflição de espírito.” (Eclesiastes 2:26)

Deus concede bênçãos aos que amam e obedecem a Ele, incluindo sabedoria, conhecimento e alegria. No entanto, para aqueles que se afastam de Seus caminhos, Ele permite que acumulem riquezas materiais sem propósito, que apenas levam à vaidade e à frustração.

Eclesiastes 3:11 – Tempo para Tudo

“Ele fez tudo apropriado a seu tempo; também pôs a eternidade no coração do homem; contudo, este não pode descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.” (Eclesiastes 3:11)

Deus estabeleceu um tempo apropriado para cada estação da vida, desde o nascimento até à morte. Ele também colocou um anseio pela eternidade nos nossos corações, lembrando-nos da nossa natureza eterna e da vida que nos aguarda após esta terra.## A Efemeridade da Vida Terrena (Eclesiastes 1:5)

O sol nasce e se põe, e volta ao seu lugar onde nasceu. (Eclesiastes 1:5)

No ciclo incessante da natureza, Salomão destaca a transitoriedade da vida. Assim como o sol, que nasce e se põe diariamente, nossa existência é igualmente efêmera. As realizações e experiências terrenas são passageiras, fadadas a serem esquecidas com o tempo.

O Significado da Vida na Presença de Deus (Eclesiastes 2:26)

Porque a Deus dá sabedoria, conhecimento e alegria àquele que é bom diante dele; mas ao pecador ele dá o trabalho de ajuntar e amontoar riquezas para dá-las a quem é bom diante de Deus. (Eclesiastes 2:26)

Salomão reconhece que a verdadeira alegria e significado vêm de Deus. Aqueles que buscam a sabedoria e o favor divino experimentam uma vida plena, enquanto os que perseguem riquezas e prazeres mundanos acabam por encontrar apenas vazio.

A Soberania de Deus no Tempo (Eclesiastes 3:11)

Ele fez tudo formoso em seu tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem, contudo, que este descubra a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim. (Eclesiastes 3:11)

Deus estabeleceu um tempo e um propósito para todas as coisas. Para nós, humanos, o tempo pode parecer fugaz e imprevisível, mas para Deus, tudo se desenrola de acordo com seu plano perfeito. A eternidade está estampada em nossos corações, um vislumbre da realidade transcedente que nos aguarda.

A Realidade da Morte (Eclesiastes 9:5-6)

Os vivos, pelo menos, sabem que hão de morrer, mas os mortos nada sabem, nem tampouco têm eles recompensa, porque a sua memória está esquecida. (Eclesiastes 9:5)
Tanto o amor como o ódio são malogros; até mesmo o exercício da justiça é ineficaz neste mundo. (Eclesiastes 9:6)

A morte é uma realidade inevitável que iguala todas as pessoas. Ela apaga nossas memórias e torna inúteis nossos esforços e relacionamentos terrenos. Salomão lamenta a futilidade de buscar a justiça e o reconhecimento num mundo imperfeito.