1 Na verdade, Deus é bom
para o povo de Israel,
ele é bom para aqueles que têm
um coração puro.
2,3 Porém, quando vi que tudo ia bem
para os orgulhosos e os maus,
quase perdi a confiança em Deus
porque fiquei com inveja deles.
4 Os maus não sofrem;
eles são fortes e cheios de saúde.
5 Eles não sofrem como os outros sofrem,
nem têm as aflições que os outros têm.
6 Por isso, usam o orgulho
como se fosse um colar
e a violência, como uma capa.
7 O coração deles está cheio de maldade,
e a mente deles só vive fazendo
planos perversos.
8 Eles gostam de caçoar
e só falam de coisas más.
São orgulhosos e fazem planos
para explorar os outros.
9 Falam mal de Deus, que está no céu,
e com orgulho dão ordens às pessoas
aqui na terra.
10 Assim o povo de Deus vai atrás deles
e crê no que eles dizem.
11 Eles afirmam:
“Deus não vai saber disso;
o Altíssimo não descobrirá nada!”
12 Os maus são assim:
eles têm muito
e ficam cada vez mais ricos.
13 Parece que não adiantou nada
eu me conservar puro
e ter as mãos limpas de pecado.
14 Pois tu, ó Deus, me tens feito sofrer
o dia inteiro,
e todas as manhãs me castigas.
15 Se eu tivesse falado como os maus,
teria traído o teu povo.
16 Então eu me esforcei para entender
essas coisas,
mas isso era difícil demais para mim.
17 Porém, quando fui ao teu Templo,
entendi o que acontecerá no fim
com os maus.
18 Tu os pões em lugares
onde eles escorregam
e fazes com que caiam mortos.
19 Eles são destruídos num momento
e têm um fim horrível.
20 Quando te levantas, Senhor,
tu não lembras dos maus,
pois eles são como um sonho
que a gente esquece
quando acorda de manhã.
21 O meu coração estava cheio
de amargura,
e eu fiquei revoltado.
22 Eu não podia compreender, ó Deus;
era como um animal, sem entendimento.
23 No entanto, estou sempre contigo,
e tu me seguras pela mão.
24 Tu me guias com os teus conselhos
e no fim me receberás com honras.
25 No céu, eu só tenho a ti.
E, se tenho a ti,
que mais poderia querer na terra?
26 Ainda que a minha mente e o meu corpo
enfraqueçam,
Deus é a minha força,
ele é tudo o que sempre preciso.
27 Os que se afastam de ti
certamente morrerão,
e tu destruirás os que são infiéis a ti.
28 Mas, quanto a mim, como é bom
estar perto de Deus!
Faço do Senhor Deus o meu refúgio
e anuncio tudo o que ele tem feito.
Resumo - Conteúdo
- 1 Salmos
- 2 Deus É Bom Para os Puros de Coração (Salmos 73:1)
- 2.1 A Prosperidade dos Ímpios (Salmos 73:3-12)
- 2.2 A Justiça Divina no Santuário (Salmos 73:17-20)
- 2.3 O Consolo do Senhor (Salmos 73:21-28)
- 2.4 Inveja e Desânimo (Salmos 73:1-16)
- 2.5 Revelação no Templo (Salmos 73:17-20)
- 2.6 Compreensão e Confiança (Salmos 73:21-28)
- 2.7 O Orgulho e a Violência dos Ímpios
- 2.8 A Justiça Divina
- 2.9 O Refúgio em Deus
Salmos
Deus É Bom Para os Puros de Coração (Salmos 73:1)
O salmista declara a bondade de Deus para aqueles que têm um coração puro. Deus é protetor e provedor do seu povo. Ele recompensa aqueles que o amam e obedecem aos seus mandamentos.
A Prosperidade dos Ímpios (Salmos 73:3-12)
O salmista expressa sua confusão e frustração ao ver a prosperidade dos ímpios. Eles parecem ter tudo enquanto os justos sofrem. Os ímpios são orgulhosos, violentos e blasfemadores, mas eles prosperam. Eles enganam o povo de Deus, fazendo-os questionar a justiça de Deus.
A Justiça Divina no Santuário (Salmos 73:17-20)
Quando o salmista visita o Templo de Deus, ele finalmente entende o destino dos ímpios. Deus os coloca em lugares escorregadios, onde eles caem e morrem. Ele os destrói em um momento, esquecendo-os como um sonho.
O Consolo do Senhor (Salmos 73:21-28)
Apesar de sua confusão inicial, o salmista encontra consolo em Deus. Ele percebe que a presença de Deus é tudo o que ele precisa. Deus é sua força, refúgio e guia. Aqueles que se afastam de Deus certamente morrerão, mas aqueles que estão perto dele prosperarão.## A Prosperidade dos Iníquos e a Justiça Divina
Inveja e Desânimo (Salmos 73:1-16)
A visão inicial do salmista de que “Deus é bom para o povo de Israel” é abalada pela prosperidade e aparente impunidade dos maus (v. 1-3). A inveja e o desânimo o levam a questionar a bondade e a justiça de Deus (v. 13-14). Ele reconhece o perigo de imitar os ímpios, pois isso traria traição ao povo de Deus (v. 15).
Revelação no Templo (Salmos 73:17-20)
Em busca de compreensão, o salmista visita o templo de Deus. Lá, ele recebe uma revelação sobre o destino final dos maus (v. 17-18). Deus os colocará em lugares escorregadios e os fará cair mortos (v. 18). Eles serão destruídos repentinamente e terão um fim horrível (v. 19).
Compreensão e Confiança (Salmos 73:21-28)
O salmista reflete sobre sua amargura e revolta passadas (v. 21-22). No entanto, ele reconhece que Deus está sempre com ele e o segura pela mão (v. 23). Ele encontra orientação e esperança nos conselhos de Deus e confia que Deus o recompensará no final (v. 24-25). Ele expressa sua dependência de Deus como sua força e seu tudo (v. 26). O salmista enfatiza que aqueles que se afastam de Deus certamente morrerão, enquanto aqueles que confiam nele estarão seguros (v. 27-28).## O Bem-Estar dos Perversos
(Salmo 73:4-6) Os ímpios desfrutam de saúde e riqueza, enquanto os justos parecem sofrer. Isso pode nos levar à inveja e ao questionamento da bondade de Deus.
O Orgulho e a Violência dos Ímpios
(Salmo 73:6-10) Os perversos exibem seu orgulho e praticam a violência impunemente. Eles zombam de Deus e oprimem os outros. Sua aparente prosperidade pode abalar nossa fé.
A Justiça Divina
(Salmo 73:16-20) No entanto, a prosperidade dos ímpios é temporária. Deus os julgará e os destruirá. Eles serão como um sonho esquecido quando Deus se levantar em ira.
O Refúgio em Deus
(Salmo 73:23-28) Apesar dos desafios, o salmista encontra consolo em sua proximidade com Deus. Ele reconhece que Deus é sua força e sua esperança. Ele proclama que é bom estar perto de Deus e que Ele é tudo o que precisamos.