1 Grande é o SENHOR e mui digno de louvor, na cidade do nosso Deus, no seu monte santo.

2 Formoso de sítio, e alegria de toda a terra é o monte Sião sobre os lados do norte, a cidade do grande Rei.

3 Deus é conhecido nos seus palácios por um alto refúgio.

4 Porque eis que os reis se ajuntaram; eles passaram juntos.

5 Viram-no e ficaram maravilhados; ficaram assombrados e se apressaram em fugir.

6 Tremor ali os tomou, e dores como de mulher de parto.

7 Tu quebras as naus de Társis com um vento oriental.

8 Como o ouvimos, assim o vimos na cidade do Senhor dos Exércitos, na cidade do nosso Deus. Deus a confirmará para sempre. (Selá.)

9 Lembramo-nos, ó Deus, da tua benignidade, no meio do teu templo.

10 Segundo é o teu nome, ó Deus, assim é o teu louvor, até aos fins da terra; a tua mão direita está cheia de justiça.

11 Alegre-se o monte de Sião; alegrem-se as filhas de Judá por causa dos teus juízos.

12 Rodeai Sião, e cercai-a, contai as suas torres.

13 Marcai bem os seus antemuros, considerai os seus palácios, para que o conteis à geração seguinte.

14 Porque este Deus é o nosso Deus para sempre; ele será nosso guia até à morte.

Salmos

A Beleza e a Excelência de Sião (v. 1-2)

• O versículo 1 exalta a grandeza e o louvor do Senhor, enquanto o versículo 2 descreve a beleza e a alegria do Monte Sião, a localização da cidade de Deus. Sião representa o reino eterno e celestial de Deus, um lugar de paz e segurança.

Deus, o Alto Refúgio (v. 3)

• O versículo 3 revela Deus como um “alto refúgio”, um lugar de proteção e segurança para aqueles que nele confiam. Nos momentos de angústia e perigo, Deus é o nosso refúgio seguro, oferecendo-nos esperança e conforto.

O Triunfo de Deus sobre Seus Inimigos (v. 4-7)

• Os versículos 4-7 descrevem o fracasso dos reis e nações que se reuniram para atacar Sião. Ao enfrentarem o poder de Deus, eles foram derrotados e fugidos, pois Deus quebrou suas “naus de Társis” (navios comerciais), simbolizando a destruição de seus planos.

A Eternidade e a Fidelidade de Deus (v. 8-14)

• Nos versículos 8-14, o salmista afirma a eternidade e a fidelidade de Deus. Ele lembra o cuidado e a benignidade de Deus no passado (v. 9) e declara que o louvor a Deus se espalhará por toda a terra (v. 10). O salmista exorta o povo de Deus a se alegrar (v. 11) e a confiar na proteção e orientação eterna de Deus (v. 12-14).## O Grande Deus e Sua Cidade Santa (v. 1-3)

1 Grande é o SENHOR e mui digno de louvor, na cidade do nosso Deus, no seu monte santo.

O salmo inicia exaltando a grandeza e o louvor merecidos ao Senhor, reconhecendo a sua presença especial na cidade de Sião, o lugar do seu templo sagrado. A santidade e a glória de Deus são evidentes neste local, tornando-o um centro de adoração e refúgio.

2 Formoso de sítio, e alegria de toda a terra é o monte Sião sobre os lados do norte, a cidade do grande Rei.

Sião, situada ao norte de Jerusalém, é retratada como um local encantador, uma fonte de alegria para toda a Terra. A cidade é descrita como a residência do “grande Rei”, simbolizando o reinado do Senhor sobre todas as nações.

3 Deus é conhecido nos seus palácios por um alto refúgio.

Dentro dos palácios de Sião, Deus é revelado como um refúgio seguro e elevado. Ele é um protetor e um defensor para aqueles que buscam sua proteção. Sua presença traz segurança e paz em meio aos desafios e perigos da vida.

A Confusão dos Reis (v. 4-7)

4 Porque eis que os reis se ajuntaram; eles passaram juntos.

O salmo retrata uma aliança de reis que se uniram para atacar Sião. Eles marcharam com confiança, determinados a conquistar a cidade santa.

5 Viram-no e ficaram maravilhados; ficaram assombrados e se apressaram em fugir.

No entanto, quando os reis viram a glória de Deus em Sião, ficaram aterrorizados e fugiram em pânico. O poder e a majestade do Senhor eram esmagadores, fazendo com que os seus oponentes fugissem para salvar suas vidas.

6 Tremor ali os tomou, e dores como de mulher de parto.

O temor de Deus apoderou-se dos reis, causando tremores e dores intensas. Sua arrogância foi substituída por um sentimento de impotência e desespero.

7 Tu quebras as naus de Társis com um vento oriental.

O Senhor é retratado como tendo poder sobre os elementos, controlando ventos e mares. Ele pode destruir até mesmo os navios mais poderosos com um único sopro, simbolizando sua capacidade de subjugar até mesmo os maiores adversários.