1 Por que se enfurecem os gentios
e os povos imaginam coisas vãs?
2 Os reis da terra se levantam,
e os príncipes conspiram
contra o Senhor e contra o seu Ungido, dizendo:
3 Rompamos os seus laços
e sacudamos de nós as suas algemas.
4 Ri-se aquele que habita nos céus;
o Senhor zomba deles.
5 Na sua ira, a seu tempo, lhes há de falar
e no seu furor os confundirá.
6 Eu, porém, constituí o meu Rei
sobre o meu santo monte Sião.
7 Proclamarei o decreto do Senhor:
Ele me disse: Tu és meu Filho,
eu, hoje, te gerei.
8 Pede-me, e eu te darei as nações por herança
e as extremidades da terra por tua possessão.
9 Com vara de ferro as regerás
e as despedaçarás como um vaso de oleiro.
10 Agora, pois, ó reis, sede prudentes;
deixai-vos advertir, juízes da terra.
11 Servi ao Senhor com temor
e alegrai-vos nele com tremor.
12 Beijai o Filho para que se não irrite, e não pereçais no caminho;
porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira.
Bem-aventurados todos os que nele se refugiam.
Salmos
A Rebelião dos Gentios e a Exaltação do Filho de Deus (Salmos 2:1-12)
1- Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs? (Salmos 2:1)
A fúria dos gentios revela sua oposição ao propósito de Deus de estabelecer seu Filho como rei. Eles se rebelam e conspiram para romper os laços e algemas da soberania divina. Eles imaginam coisas vãs, pois se opor à vontade de Deus é um caminho para a destruição.
4- Ri-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles (Salmos 2:4)
A reação de Deus à rebelião dos gentios é de zombaria e riso. Ele conhece a futilidade de seus planos e a certeza de seu fracasso. A ira de Deus não é uma emoção irracional, mas uma justa resposta àqueles que se opõem a seu reino.
6- Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião (Salmos 2:6)
Apesar da fúria dos gentios, Deus estabeleceu seu filho como rei em Sião. Ele é o rei escolhido por Deus, que reinará com justiça e poder. Seu reino é eterno e inabalável, e aqueles que se refugiam nele são abençoados.
10- Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos advertir, juízes da terra (Salmos 2:10)
Um chamado à prudência é dirigido aos reis e juízes da terra. Deus os adverte a abandonar sua rebelião e se submeterem ao governo de seu Filho. A sabedoria reside em reconhecer a soberania de Deus e buscar sua bênção.## A Fúria dos Gentios (Salmos 2:1-3)
Os gentios, aqueles que não conhecem a Deus, se enfurecem e imaginam planos vãos. Eles se levantam contra o Senhor e seu Ungido, tentando romper seus laços e se libertar de sua autoridade. Mas Deus zomba de seus esforços, pois conhece seu destino final.
A Exaltação do Filho (Salmos 2:6-9)
Em contraste com a fúria dos gentios, Deus estabelece seu Filho como Rei sobre o monte Sião. Ele o declara seu Filho, gerado naquele mesmo dia. Ao Filho é dado poder para governar as nações com vara de ferro, quebrando-as como um vaso de oleiro.
O Convite à Sabedoria (Salmos 2:10-12)
Deus exorta os reis e juízes da terra a serem sábios e a servir ao Senhor com temor e tremor. Ele os convida a beijarem o Filho, um símbolo de submissão, para evitar sua ira. Aqueles que se refugiam no Filho são abençoados, pois ele é o caminho para a salvação.## A Ira dos Gentios e o Reinado de Deus (Salmos 2:1-3)
O salmo inicia com uma indagação sobre a fúria das nações, que ousam imaginar planos inúteis contra Deus e seu Messias. Os reis e príncipes se levantam em rebelião, buscando romper as “algemas” da lei divina. No entanto, Deus os despreza e zomba de seus esforços.
A Exaltação do Filho de Deus (Salmos 2:6-7)
Apesar da oposição, Deus estabelece seu Filho como Rei no monte Sião, símbolo de sua santidade. Ele proclama seu decreto eterno, declarando que o Filho é seu herdeiro legítimo, gerado por Ele naquele mesmo dia. O Filho recebe toda autoridade sobre as nações, governando com uma “vara de ferro”, simbolizando seu poder irresistível.
O Aviso aos Governantes (Salmos 2:10-11)
O salmista exorta os reis e juízes a serem sábios e aceitarem o reinado de Deus. Eles devem servir ao Senhor com reverência e alegria, não resistindo à sua vontade. Aqueles que se recusarem a se submeter enfrentarão a ira divina.
A Bem-Aventurança dos Crentes (Salmos 2:12)
O salmo conclui com uma bênção sobre aqueles que buscam refúgio em Deus. Beijar o Filho é um gesto simbólico de submissão, aceitação e reverência. Ao se refugiarem nele, os crentes escapam da ira de Deus e encontram conforto e proteção.