(1 Samuel 20:1-43)

1 Então fugiu Davi de Naiote, em Ramá; e veio, e disse a Jônatas: Que fiz eu? Qual é o meu crime? E qual é o meu pecado diante de teu pai, que procura tirar-me a vida?

2 E ele lhe disse: Tal não suceda; não morrerás; eis que meu pai não faz coisa nenhuma grande, nem pequena, sem primeiro me informar; por que, pois, meu pai me encobriria este negócio? Não será assim.

3 Então Davi tornou a jurar, e disse: Teu pai sabe muito bem que achei graça em teus olhos; por isso disse: Não saiba isto Jônatas, para que não se magoe. Mas, na verdade, como vive o Senhor, e como vive a tua alma, há apenas um passo entre mim e a morte.

4 E disse Jônatas a Davi: O que disser a tua alma, eu te farei.

5 Disse Davi a Jônatas: Eis que amanhã é a lua nova, em que costumo assentar-me com o rei para comer; porém deixa-me ir, e esconder-me-ei no campo, até à tarde do terceiro dia.

6 Se teu pai notar a minha ausência, dirás: Davi me pediu muito que o deixasse ir correndo a Belém, sua cidade; porquanto se faz lá o sacrifício anual para toda a linhagem.

7 Se disser assim: Está bem; então teu servo tem paz; porém se muito se indignar, sabe que já está inteiramente determinado no mal.

8 Usa, pois, de misericórdia com o teu servo, porque o fizeste entrar contigo em aliança do Senhor; se, porém, há em mim crime, mata-me tu mesmo; por que me levarias a teu pai?

9 Então disse Jônatas: Longe de ti tal coisa; porém se de alguma forma soubesse que já este mal está inteiramente determinado por meu pai, para que viesse sobre ti, não to revelaria eu?

10 E disse Davi a Jônatas: Quem me fará saber, se por acaso teu pai te responder asperamente?

11 Então disse Jônatas a Davi: Vem e saiamos ao campo. E saíram ambos ao campo.

12 E disse Jônatas a Davi: O Senhor Deus de Israel seja testemunha! Sondando eu a meu pai amanhã a estas horas, ou depois de amanhã, e eis que se houver coisa favorável para Davi, e eu então não enviar a ti, e não to fizer saber;

13 O Senhor faça assim com Jônatas outro tanto; que se aprouver a meu pai fazer-te mal, também to farei saber, e te deixarei partir, e irás em paz; e o Senhor seja contigo, assim como foi com meu pai.

14 E, se eu então ainda viver, porventura não usarás comigo da beneficência do Senhor, para que não morra?

15 Nem tampouco cortarás da minha casa a tua beneficência eternamente; nem ainda quando o Senhor desarraigar da terra a cada um dos inimigos de Davi.

16 Assim fez Jônatas aliança com a casa de Davi, dizendo: O Senhor o requeira da mão dos inimigos de Davi.

17 E Jônatas fez jurar a Davi de novo, porquanto o amava; porque o amava com todo o amor da sua alma.

18 E disse-lhe Jônatas: Amanhã é a lua nova, e não te acharão no teu lugar, pois o teu assento se achará vazio.

19 E, ausentando-te tu três dias, desce apressadamente, e vai àquele lugar onde te escondeste no dia do negócio; e fica-te junto à pedra de Ezel.

20 E eu atirarei três flechas para aquele lado, como se atirasse ao alvo.

21 E eis que mandarei o moço dizendo: Anda, busca as flechas. Se eu expressamente disser ao moço: Olha que as flechas estão para cá de ti; toma-o contigo, e vem, porque há paz para ti, e não há nada, vive o Senhor.

22 Porém se disser ao moço assim: Olha que as flechas estão para lá de ti; vai-te embora, porque o Senhor te deixa ir.

23 E quanto ao negócio de que eu e tu falamos, eis que o Senhor está entre mim e ti eternamente.

24 Escondeu-se, pois, Davi no campo; e, sendo a lua nova, assentou-se o rei para comer pão.

25 E, assentando-se o rei, como das outras vezes, no seu assento, no lugar junto à parede, Jônatas se levantou, e assentou-se Abner ao lado de Saul; e o lugar de Davi apareceu vazio.

26 Porém naquele dia não disse Saul nada, porque dizia: Aconteceu-lhe alguma coisa, pela qual não está limpo; certamente não está limpo.

27 Sucedeu também no outro dia, o segundo da lua nova, que o lugar de Davi apareceu vazio; disse, pois, Saul a Jônatas, seu filho: Por que não veio o filho de Jessé nem ontem nem hoje a comer pão?

28 E respondeu Jônatas a Saul: Davi me pediu encarecidamente que o deixasse ir a Belém.

29 Dizendo: Peço-te que me deixes ir, porquanto a nossa linhagem tem um sacrifício na cidade, e meu irmão mesmo me mandou ir; se, pois, agora tenho achado graça em teus olhos, peço-te que me deixes partir, para que veja a meus irmãos; por isso não veio à mesa do rei.

30 Então se acendeu a ira de Saul contra Jônatas, e disse-lhe: Filho da mulher perversa e rebelde; não sei eu que tens escolhido o filho de Jessé, para vergonha tua e para vergonha da nudez de tua mãe?

31 Porque todos os dias que o filho de Jessé viver sobre a terra nem tu estarás seguro, nem o teu reino; pelo que envia, e traze-mo nesta hora; porque é digno de morte.

32 Então respondeu Jônatas a Saul, seu pai, e lhe disse: Por que há de morrer? Que tem feito?

33 Então Saul atirou-lhe com a lança, para o ferir; assim entendeu Jônatas que já seu pai tinha determinado matar a Davi.

34 Por isso Jônatas, todo encolerizado, se levantou da mesa; e no segundo dia da lua nova não comeu pão; porque se magoava por causa de Davi, porque seu pai o tinha humilhado.

35 E aconteceu, pela manhã, que Jônatas saiu ao campo, ao tempo que tinha ajustado com Davi, e um moço pequeno com ele.

36 Então disse ao seu moço: Corre a buscar as flechas que eu atirar. Correu, pois, o moço, e ele atirou uma flecha, que fez passar além dele.

37 E, chegando o moço ao lugar da flecha que Jônatas tinha atirado, gritou Jônatas atrás do moço, e disse: Não está porventura a flecha mais para lá de ti?

38 E tornou Jônatas a gritar atrás do moço: Apressa-te, corre, não te demores. E o moço de Jônatas apanhou as flechas, e veio a seu senhor.

39 E o moço não entendeu coisa alguma; só Jônatas e Davi sabiam deste negócio.

40 Então Jônatas deu as suas armas ao moço que trazia, e disse-lhe: Anda, e leva-as à cidade.

41 E, indo-se o moço, levantou-se Davi do lado do sul, e lançou-se sobre o seu rosto em terra, e inclinou-se três vezes; e beijaram-se um ao outro, e choraram juntos, mas Davi chorou muito mais.

42 E disse Jônatas a Davi: Vai-te em paz; o que nós temos jurado ambos em nome do Senhor, dizendo: O Senhor seja entre mim e ti, e entre a minha descendência e a tua descendência, seja perpetuamente.

43 Então se levantou Davi, e partiu; e Jônatas entrou na cidade.

1 Samuel

O Medo de Davi e o Conforto de Jônatas (1 Samuel 20:1-4)

Davi, temendo a ira de Saul, confidencia seus medos a Jônatas. Jônatas, leal e amoroso, assegura a Davi que seu pai não fará nada sem consultá-lo e o aconselha a se esconder até que ele investigue as intenções de Saul. Jônatas enfatiza que não há motivo para temer, pois o Senhor está com eles.

O Pacto de Amizade (1 Samuel 20:5-17)

Davi propõe um plano para Jônatas sinalizar se Saul está planejando prejudicá-lo. Eles concordam em se comunicar por meio de flechas e um acordo secreto entre eles e o Senhor. Jônatas renova o pacto de amizade com Davi, prometendo fidelidade eterna a ele e sua linhagem, mesmo que isso signifique desobedecer seu pai.

A Ira de Saul (1 Samuel 20:24-34)

Quando Davi não comparece ao banquete do rei, Saul suspeita de seus motivos. Jônatas cobre Davi, mas a ira de Saul se volta contra ele, e ele tenta matá-lo. Jônatas fica furioso com a injustiça de seu pai e deixa o banquete em protesto. Ele se encontra com Davi no campo e repete o sinal secreto, confirmando que Saul pretende matar Davi.

A Despedida em Lágrimas (1 Samuel 20:35-43)

Jônatas e Davi se encontram pela última vez antes de Davi fugir. Eles trocam emotivas palavras de despedida e reafirmam seu pacto. Jônatas entrega suas armas a Davi como um símbolo de sua amizade inquebrável. Com lágrimas nos olhos, eles se separam, prometendo que o Senhor estará com eles, não importa a distância que os separe.Davi e Jônatas: Uma Aliança Indiscutível

Davi Confronta Jônatas (1 Samuel 20:1-3)

Davi, fugindo da ira de Saul, encontra Jônatas e implora por sua ajuda. Ele expressa seu medo de ser morto injustamente e pede a Jônatas que seja seu defensor. Jônatas, chocado com a acusação de seu pai, afirma que Davi não morrerá e que ele revelará a verdade a seu pai.

Jônatas e Davi Planejam uma Estratagema (1 Samuel 20:4-23)

Davi e Jônatas planejam um esquema para alertar Davi sobre as intenções de Saul. Jônatas atirará flechas em um alvo e a posição das flechas indicará se Saul está furioso ou não. Se as flechas estiverem perto, Davi saberá que é seguro retornar; se estiverem longe, ele deve fugir.

A Fúria de Saul (1 Samuel 20:24-34)

No dia seguinte, Davi se esconde enquanto Saul janta. Saul percebe a ausência de Davi e fica furioso, acusando Jônatas de traição. Jônatas defende Davi, mas Saul o ataca com uma lança. Percebendo a determinação de Saul, Jônatas deixa a mesa em protesto.

Uma Despedida Dolorosa (1 Samuel 20:35-43)

No dia seguinte, Jônatas se encontra com Davi e eles se despedem. Eles renovam sua aliança, jurando permanecer fiéis um ao outro e continuar a amizade mesmo quando separados. Davi parte, enquanto Jônatas retorna à cidade, seu coração pesado de tristeza.## O Pacto de Jônatas e Davi (1 Samuel 20:1-17)

  • Pedido de Davi por Proteção: Davi, temendo pela própria vida, busca a proteção de Jônatas, seu amigo leal. Ele confia que Jônatas não o entregará a Saul, seu pai, que procura matá-lo.

  • As Garantias de Jônatas: Jônatas assegura a Davi que não morrerá e que ele o informará caso Saul planeje prejudicá-lo. Ele também faz um pacto solene com Davi, prometendo lealdade e apoio eternos, mesmo que isso signifique colocar sua própria vida em risco.

  • O Plano de Fuga: Davi e Jônatas elaboram um plano para Davi escapar de Saul. Eles concordam que Davi se esconderá e que Jônatas usará flechas como sinal para indicar se é seguro retornar ou se Saul o está procurando.

  • A Aliança Eterna: Jônatas faz um juramento a Davi, prometendo que sua aliança se estenderá à sua descendência. Isso simboliza o profundo vínculo entre eles e a natureza duradoura de seu apoio.

A Ira de Saul e a Fuga de Davi (1 Samuel 20:18-43)

  • A Ausência de Davi: Quando Davi não aparece para o banquete, Saul fica enfurecido. Ele suspeita que Davi esteja planejando traí-lo e ordena que Jônatas o traga de volta.

  • A Defesa de Jônatas: Jônatas defende Davi, insistindo que ele pediu permissão para ir a Belém para um sacrifício familiar. No entanto, a ira de Saul é tão intensa que ele quase mata Jônatas.

  • A Fuga de Davi: Percebendo que sua vida está em perigo, Jônatas ajuda Davi a escapar. Ele usa as flechas como sinal para indicar que Saul o estava procurando, e Davi foge para o deserto.

  • A Despedida Emocional: Davi e Jônatas se encontram uma última vez e compartilham um momento de despedida comovente. Eles choram juntos e reafirmam sua aliança, comprometendo-se a se encontrar novamente no futuro.

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