21 Assim o meu coração se azedou, e sinto picadas nos meus rins.

22 Assim me embruteci, e nada sabia; fiquei como um animal perante ti.

23 Todavia estou de contínuo contigo; tu me sustentaste pela minha mão direita.

24 Guiar-me-ás com o teu conselho, e depois me receberás na glória.

25 Quem tenho eu no céu senão a ti? e na terra não há quem eu deseje além de ti.

26 A minha carne e o meu coração desfalecem; mas Deus é a fortaleza do meu coração, e a minha porção para sempre.

Salmos

O Vazio do Sofrimento (Salmos 73:21-22)

Versículo 21: “Assim o meu coração se azedou, e sinto picadas nos meus rins.” O sofrimento pode provocar um vazio profundo dentro de nós, deixando-nos com um coração “azedo” e dor emocional. É a sensação de que nossos sentimentos foram feridos, que nosso propósito foi questionado e que nossa esperança foi perdida.

Versículo 22: “Assim me embruteci, e nada sabia; fiquei como um animal perante ti.” O sofrimento pode nos fazer sentir ignorantes e confusos. Perdemos a clareza de pensamento e o discernimento, sentindo que estamos desorientados e perdidos. Tornamo-nos “como um animal”, incapazes de compreender o significado de nossa dor ou de encontrar soluções.

A Presença Sustentadora de Deus (Salmos 73:23)

Versículo 23: “Todavia estou de contínuo contigo; tu me sustentaste pela minha mão direita.” Apesar do sofrimento, Deus permanece presente ao nosso lado. Sua mão direita nos sustenta, oferecendo força, estabilidade e esperança. Ele nos lembra que não estamos sozinhos e que Ele nunca nos abandonará.

O Caminho para a Glória (Salmos 73:24)

Versículo 24: “Guiar-me-ás com o teu conselho, e depois me receberás na glória.” Deus não apenas nos sustenta, mas também nos guia através do sofrimento. Seu conselho nos direciona pelo caminho certo, e sua promessa de nos receber na glória nos dá esperança. Mesmo em meio à dor, podemos confiar que Deus tem um propósito para nós e que ele nos levará a um futuro melhor.## Amargura e ignorância (Salmo 73:21-22)

• 21 Assim o meu coração se azedou, e sinto picadas nos meus rins.

A amargura surge quando permitimos que as circunstâncias nos mordam, envenenando nosso coração e mente. Os “rins” eram considerados o centro das emoções, representando o sofrimento interno profundo.

• 22 Assim me embruteci, e nada sabia; fiquei como um animal perante ti.

Na dor, podemos nos sentir confusos e desorientados, desprovidos de sabedoria e compreensão. Tornamo-nos como animais irracionais, incapazes de entender os desígnios de Deus.

Fé em meio à fraqueza (Salmo 73:23-26)

• 23 Todavia estou de contínuo contigo; tu me sustentaste pela minha mão direita.

Apesar da amargura e da ignorância, o salmista se apega à sua fé em Deus. Ele reconhece a presença constante de Deus, que o sustenta até nos momentos mais difíceis.

• 24 Guiar-me-ás com o teu conselho, e depois me receberás na glória.

A fé traz esperança e confiança. O salmista acredita que Deus o guiará através das trevas e o recompensará com glória eterna.

• 25 Quem tenho eu no céu senão a ti? e na terra não há quem eu deseje além de ti.

Deus é o único refúgio e esperança do salmista. Ele rejeita todos os outros ídolos e se dedica totalmente a Deus.

• 26 A minha carne e o meu coração desfalecem; mas Deus é a fortaleza do meu coração, e a minha porção para sempre.

Apesar da fraqueza física e emocional, o salmista encontra força e conforto em Deus. Ele sabe que Deus é sua rocha eterna, que nunca o abandonará.