1 Então respondeu Zofar, o naamatita, e disse:
2 Porventura não se dará resposta à multidão de palavras? E o homem falador será justificado?
3 Às tuas mentiras se hão de calar os homens? E zombarás tu sem que ninguém te envergonhe?
4 Pois dizes: A minha doutrina é pura, e limpo sou aos teus olhos.
5 Mas na verdade, quem dera que Deus falasse e abrisse os seus lábios contra ti!
6 E te fizesse saber os segredos da sabedoria, que é multíplice em eficácia; sabe, pois, que Deus exige de ti menos do que merece a tua iniqüidade.
7 Porventura alcançarás os caminhos de Deus, ou chegarás à perfeição do Todo-Poderoso?
8 Como as alturas dos céus é a sua sabedoria; que poderás tu fazer? É mais profunda do que o inferno, que poderás tu saber?
9 Mais comprida é a sua medida do que a terra, e mais larga do que o mar.
10 Se ele passar, aprisionar, ou chamar a juízo, quem o impedirá?
11 Porque ele conhece aos homens vãos, e vê o vício; e não o terá em consideração?
12 Mas o homem vão é falto de entendimento; sim, o homem nasce como a cria do jumento montês.
13 Se tu preparares o teu coração, e estenderes as tuas mãos para ele;
14 Se há iniqüidade na tua mão, lança-a para longe de ti e não deixes habitar a injustiça nas tuas tendas.
15 Porque então o teu rosto levantarás sem mácula; e estarás firme, e não temerás.
16 Porque te esquecerás do cansaço, e lembrar-te-ás dele como das águas que já passaram.
17 E a tua vida mais clara se levantará do que o meio-dia; ainda que haja trevas, será como a manhã.
18 E terás confiança, porque haverá esperança; olharás em volta e repousarás seguro.
19 E deitar-te-ás, e ninguém te espantará; muitos suplicarão o teu favor.
20 Porém os olhos dos ímpios desfalecerão, e perecerá o seu refúgio; e a sua esperança será o expirar da alma.
Jó
A Necessidade de Silêncio Diante da Sabedoria de Deus (Jó 11:2-4)
Zofar repreende Jó por sua loquacidade, questionando a validade de suas palavras. Ele afirma que o silêncio é uma resposta adequada diante da grandeza de Deus (versículo 2). Nesse contexto, o silêncio representa humildade e reconhecimento dos limites humanos. Jó, em sua angústia, falou precipitadamente, mas Zofar o incentiva a buscar sabedoria em vez de se vangloriar de sua própria compreensão (versículos 3-4).
A Sabedoria Inescrutada de Deus (Jó 11:5-9)
Para enfatizar a natureza incompreensível da sabedoria de Deus, Zofar exclama que gostaria que Deus revelasse seus segredos a Jó (versículo 5). A sabedoria divina transcende o entendimento humano (versículos 7-8). Ela é imensurável, estendendo-se além da terra e do mar (versículo 9). A sabedoria de Deus é um mistério que não pode ser totalmente apreendido.
O Julgamento de Deus sobre a Injustiça (Jó 11:10-12)
Zofar lembra a Jó do poder inabalável de Deus. Se Deus decidir punir, ninguém pode impedi-lo (versículo 10). Ele vê a maldade e a futilidade humana (versículo 11). O homem presunçoso, como um burro selvagem, é destituído de sabedoria (versículo 12). Zofar adverte que a justiça divina prevalecerá sobre o mal.
O Caminho para a Redenção (Jó 11:13-20)
Zofar oferece um caminho para a redenção a Jó. Se ele se arrepender verdadeiramente, lançando fora a injustiça e a maldade (versículos 13-14), sua vida será restaurada. Ele experimentará paz, segurança e esperança (versículos 15-18). Em contraste, os ímpios serão destruídos, seu refúgio desaparecerá e sua esperança será esmagada (versículo 20). O verdadeiro caminho para a sabedoria é a humildade, o arrependimento e a confiança em Deus.## A Fala de Zofar, o Naamatita (Jó 11:2-4)
Zofar repreende Jó por suas muitas palavras, afirmando que não justificam sua inocência (Jó 11:2). Ele questiona a doutrina de Jó, alegando ser pura apenas em seus próprios olhos (Jó 11:4).
O Desejo de Revelação Divina (Jó 11:5-6)
Zofar expressa o desejo de que Deus fale e revele a Jó os segredos da sabedoria (Jó 11:5-6). Ele reconhece que a sabedoria de Deus é vasta e que Ele exige menos de Jó do que seus pecados merecem.
A Inalcançabilidade da Sabedoria Divina (Jó 11:7-9)
Zofar pergunta se Jó pode alcançar a sabedoria ou perfeição de Deus, enfatizando sua natureza incompreensível e inatingível (Jó 11:7-9). A sabedoria de Deus é mais elevada que os céus e mais profunda que o inferno.
O Conhecimento de Deus da Vaidade Humana (Jó 11:10-12)
Zofar afirma que Deus conhece a vaidade dos homens e vê seus vícios (Jó 11:10-11). Ele questiona a falta de entendimento do homem vão, comparando-o à cria de um jumento montês (Jó 11:12).## O Silêncio de Jó Diante da Acuidade de Zofar (Jó 11:1-4)
Zofar, um dos amigos de Jó, repreende-o pela sua verbosidade e autojustificação. Ele questiona a validade dos argumentos de Jó e sugere que, em vez de falar, Jó seria melhor ouvir a sabedoria de Deus. Zofar acredita que a pureza de Jó é uma ilusão e que ele está enganando a si mesmo.
A Suplicação por Revelação Divina (Jó 11:5-6)
Zofar deseja que Deus fale diretamente a Jó e revele a ele os segredos da verdadeira sabedoria. Ele reconhece que a compreensão humana é limitada e que Deus sabe muito mais do que os seres humanos podem compreender. Zofar acredita que se Deus falasse a Jó, ele deixaria de lado a sua autojustificação e abraçaria a verdade.
A Inescrutabilidade da Sabedoria de Deus (Jó 11:7-9)
Zofar enfatiza a vastidão e a incompreensibilidade da sabedoria de Deus. Ele compara-a à altura dos céus e à profundidade do inferno, sugerindo que é impossível para os seres humanos medir ou entender completamente os pensamentos e desígnios de Deus.
A Soberania Infinita de Deus (Jó 11:10-11)
Zofar reconhece o poder absoluto e incontroverso de Deus. Ele declara que Deus pode fazer o que quiser, quando quiser, sem que ninguém possa resistir à Sua vontade. Zofar acredita que esta soberania deve inspirar temor e reverência, pois Deus conhece os pensamentos e ações de todos os seres humanos.