1 DÁ ouvidos às minhas palavras, ó Senhor, atende à minha meditação.
2 Atende à voz do meu clamor, Rei meu e Deus meu, pois a ti orarei.
3 Pela manhã ouvirás a minha voz, ó Senhor; pela manhã apresentarei a ti a minha oração, e vigiarei.
4 Porque tu não és um Deus que tenha prazer na iniqüidade, nem contigo habitará o mal.
5 Os loucos não pararão à tua vista; odeias a todos os que praticam a maldade.
6 Destruirás aqueles que falam a mentira; o Senhor aborrecerá o homem sanguinário e fraudulento.
7 Porém eu entrarei em tua casa pela grandeza da tua benignidade; e em teu temor me inclinarei para o teu santo templo.
8 Senhor, guia-me na tua justiça, por causa dos meus inimigos; endireita diante de mim o teu caminho.
9 Porque não há retidão na boca deles; as suas entranhas são verdadeiras maldades, a sua garganta é um sepulcro aberto; lisonjeiam com a sua língua.
10 Declara-os culpados, ó Deus; caiam por seus próprios conselhos; lança-os fora por causa da multidão de suas transgressões, pois se rebelaram contra ti.
11 Porém alegrem-se todos os que confiam em ti; exultem eternamente, porquanto tu os defendes; e em ti se gloriem os que amam o teu nome.
12 Pois tu, Senhor, abençoarás ao justo; circundá-lo-ás da tua benevolência como de um escudo.
Salmos
O Clamor do Salmista (v. 1-2)
- O salmista implora a Deus que ouça suas palavras e atenda à sua meditação (v. 1).
- Ele dirige sua oração ao “Rei e Deus”, reconhecendo a autoridade e a natureza soberana de Deus (v. 2).
A Santidade de Deus (v. 4-6)
- Deus é um Deus santo que abomina a iniqüidade e o mal (v. 4).
- Os loucos, os malfeitores e os mentirosos não têm lugar diante Dele (v. 5-6).
A Confiança do Salmista (v. 7)
- Apesar da natureza pecaminosa do mundo, o salmista busca refúgio em Deus (v. 7).
- Ele encontra proteção na bondade e temor de Deus, entrando em Sua casa e adorando em Seu templo.
A Oração por Orientação e Justiça (v. 8-9)
- O salmista implora pela orientação de Deus em meio aos seus inimigos (v. 8).
- Ele reconhece a falsidade e maldade dos ímpios (v. 9).
Oração Matinal e Declaração de Fé (Salmos 5:1-12)
O clamor do salmista
1 DÁ ouvidos às minhas palavras, ó Senhor, atende à minha meditação. 2 Atende à voz do meu clamor, Rei meu e Deus meu, pois a ti orarei.
O salmista inicia seu diálogo com Deus, suplicando que suas palavras sejam ouvidas e que sua oração seja atendida. Ele reconhece Deus como seu Rei e Deus, expressando dependência e confiança.
A santidade de Deus
4 Porque tu não és um Deus que tenha prazer na iniqüidade, nem contigo habitará o mal. 5 Os loucos não pararão à tua vista; odeias a todos os que praticam a maldade.
O salmista enfatiza a santidade de Deus, destacando Sua aversão ao pecado e à iniqüidade. Ele contrasta o caráter justo de Deus com a natureza maligna daqueles que rejeitam Seus caminhos.
A confiança do justo
11 Porém alegrem-se todos os que confiam em ti; exultem eternamente, porquanto tu os defendes; e em ti se gloriem os que amam o teu nome.
O salmista expressa confiança na proteção e bênção de Deus para aqueles que confiam Nele. Ele encoraja os justos a se alegrarem e glorificarem em Deus, que os defende e ama.
A bênção de Deus
12 Pois tu, Senhor, abençoarás ao justo; circundá-lo-ás da tua benevolência como de um escudo.
O salmista termina com uma declaração de bênção e proteção para os justos. Deus circunda Seus seguidores com Sua benevolência, protegendo-os dos perigos e atribulações da vida.## Escuta as minhas palavras, ó Senhor (Salmos 5:1-2)
Inicia o Salmo com um apelo sincero ao Senhor, pedindo que ele ouça as palavras e a meditação do salmista. O salmista reconhece a autoridade de Deus como Rei e Deus, e expressa sua confiança na eficácia da oração.
A oração da manhã (Salmos 5:3)
O versículo 3 destaca a importância da oração da manhã. O salmista resolve apresentar sua oração ao Senhor logo no início do dia, destacando a prioridade de sua comunhão com Deus. Vigilância e atenção acompanham sua oração, demonstrando a devoção constante do crente.
O caráter de Deus (Salmos 5:4-6)
Os versículos 4 a 6 enfatizam o caráter de Deus. Ele é descrito como um Deus que não se deleita na iniqüidade e não tolera o mal. Os loucos, aqueles que rejeitam Deus, não permanecerão em sua presença. Ele odeia os malfeitores, aqueles que praticam mentiras e violência.
O homem justo (Salmos 5:7-12)
O salmista contrasta a natureza do ímpio com a do homem justo. Apesar do mal que o cerca, ele confia na bondade de Deus e entra em sua casa com temor e adoração. Ele busca orientação e proteção, reconhecendo que a justiça de Deus triunfará sobre seus inimigos.