O Julgamento e a Crucificação de Jesus (Mateus 26:57; 26:59-68; 27:1; 27:2-10; 27:11-26; 27:27-31;…

1 E, chegando a manhã, todos os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos do povo, formavam juntamente conselho contra Jesus, para o matarem;

2 E maniatando-o, o levaram e entregaram ao presidente Pôncio Pilatos.

3 Então Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos,

4 Dizendo: Pequei, traindo o sangue inocente. Eles, porém, disseram: Que nos importa? Isso é contigo.

5 E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar.

6 E os príncipes dos sacerdotes, tomando as moedas de prata, disseram: Não é lícito colocá-las no cofre das ofertas, porque são preço de sangue.

7 E, tendo deliberado em conselho, compraram com elas o campo de um oleiro, para sepultura dos estrangeiros.

8 Por isso foi chamado aquele campo, até ao dia de hoje, Campo de Sangue.

9 Então se realizou o que vaticinara o profeta Jeremias: Tomaram as trinta moedas de prata, preço do que foi avaliado, que certos filhos de Israel avaliaram,

10 E deram-nas pelo campo do oleiro, segundo o que o Senhor me determinou.

11 E foi Jesus apresentado ao presidente, e o presidente o interrogou, dizendo: És tu o Rei dos Judeus? E disse-lhe Jesus: Tu o dizes.

12 E, sendo acusado pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu.

13 Disse-lhe então Pilatos: Não ouves quanto testificam contra ti?

14 E nem uma palavra lhe respondeu, de sorte que o presidente estava muito maravilhado.

15 Ora, por ocasião da festa, costumava o presidente soltar um preso, escolhendo o povo aquele que quisesse.

16 E tinham então um preso bem conhecido, chamado Barrabás.

17 Portanto, estando eles reunidos, disse-lhes Pilatos: Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo?

18 Porque sabia que por inveja o haviam entregado.

19 E, estando ele assentado no tribunal, sua mulher mandou-lhe dizer: Não entres na questão desse justo, porque num sonho muito sofri por causa dele.

20 Mas os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram à multidão que pedisse Barrabás e matasse Jesus.

21 E, respondendo o presidente, disse-lhes: Qual desses dois quereis vós que eu solte? E eles disseram: Barrabás.

22 Disse-lhes Pilatos: Que farei então de Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado.

23 O presidente, porém, disse: Mas que mal fez ele? E eles mais clamavam, dizendo: Seja crucificado.

24 Então Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto crescia, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo. Considerai isso.

25 E, respondendo todo o povo, disse: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos.

26 Então soltou-lhes Barrabás, e, tendo mandado açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.

27 E logo os soldados do presidente, conduzindo Jesus à audiência, reuniram junto dele toda a coorte.

28 E, despindo-o, o cobriram com uma capa de escarlate;

29 E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e em sua mão direita uma cana; e, ajoelhando diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos judeus.

30 E, cuspindo nele, tiraram-lhe a cana, e batiam-lhe com ela na cabeça.

31 E, depois de o haverem escarnecido, tiraram-lhe a capa, vestiram-lhe as suas vestes e o levaram para ser crucificado.

32 E, quando saíam, encontraram um homem cireneu, chamado Simão, a quem constrangeram a levar a sua cruz.

33 E, chegando ao lugar chamado Gólgota, que se diz: Lugar da Caveira,

34 Deram-lhe a beber vinagre misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis beber.

35 E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sortes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica lançaram sortes.

36 E, assentados, o guardavam ali.

37 E por cima da sua cabeça puseram escrita a sua acusação: este e³ jesus, o rei dos judeus.

38 E foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda.

39 E os que passavam blasfemavam dele, meneando as cabeças,

40 E dizendo: Tu, que destróis o templo, e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo. Se és Filho de Deus, desce da cruz.

41 E da mesma maneira também os príncipes dos sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e fariseus, escarnecendo, diziam:

42 Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e creremos nele.

43 Confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: Sou Filho de Deus.

44 E o mesmo lhe lançaram também em rosto os salteadores que com ele estavam crucificados.

45 E desde a hora sexta houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona.

46 E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?

47 E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Este chama por Elias,

48 E logo um deles, correndo, tomou uma esponja, e embebeu-a em vinagre, e, pondo-a numa cana, dava-lhe de beber.

49 Os outros, porém, diziam: Deixa, vejamos se Elias vem livrá-lo.

50 E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito.

51 E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras;

52 E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados;

53 E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos.

54 E o centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto, e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor, e disseram: Verdadeiramente este era o Filho de Deus.

55 E estavam ali, olhando de longe, muitas mulheres que tinham seguido Jesus desde a Galiléia, para o servir;

56 Entre as quais estavam Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu.

57 E, vinda já a tarde, chegou um homem rico, de Arimatéia, por nome José, que também era discípulo de Jesus.

58 Este foi ter com Pilatos, e pediu-lhe o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que o corpo lhe fosse dado.

59 E José, tomando o corpo, envolveu-o num fino e limpo lençol,

60 E o pôs no seu sepulcro novo, que havia aberto em rocha, e, rodando uma grande pedra para a porta do sepulcro, retirou-se.

61 E estavam ali Maria Madalena e a outra Maria, assentadas defronte do sepulcro.

62 E no dia seguinte, que é o dia depois da Preparação, reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos,

63 Dizendo: Senhor, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias ressuscitarei.

64 Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, não se dê o caso que os seus discípulos vão de noite, e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dentre os mortos; e assim o último erro será pior do que o primeiro.

65 E disse-lhes Pilatos: Tendes a guarda; ide, guardai-o como entenderdes.

66 E, indo eles, seguraram o sepulcro com a guarda, selando a pedra.

Mateus

A Condenação de Jesus (Mateus 26:57; 27:1)

Logo pela manhã, os líderes religiosos e os anciãos se reuniram para conspirar contra Jesus, planejando matá-lo. Eles o prenderam e o entregaram ao governador romano Pôncio Pilatos.

O Arrependimento de Judas (Mateus 27:3-10)

Judas, o traidor, ficou arrasado ao ver que Jesus havia sido condenado. Ele tentou devolver as trinta moedas de prata aos sacerdotes, confessando seu pecado. Os sacerdotes, porém, não se importaram. Judas, atormentado pela culpa, tirou a própria vida.

O Campo do Oleiro (Mateus 27:6-10)

Os sacerdotes usaram as moedas de prata para comprar um campo que era usado como cemitério para estrangeiros. Aquele campo ficou conhecido como o Campo do Sangue.

O Julgamento de Jesus (Mateus 27:11-26)

Pilatos interrogou Jesus, que não respondeu às acusações dos sacerdotes. Pilatos ofereceu a multidão a opção de libertar Jesus ou Barrabás, um criminoso conhecido. Influenciados pelos sacerdotes, a multidão clamou pela libertação de Barrabás e pela crucificação de Jesus. Pilatos lavou as mãos, declarando-se inocente do sangue de Jesus. A multidão, então, assumiu a responsabilidade pela morte de Jesus.Conselho Contrafatório

  • Condenação Determinada (Mateus 26:57-59)
    • A elite sacerdotal e os anciãos conspiravam para eliminar secretamente Jesus, prendendo-o à noite para minimizar a comoção.
  • Suicídio de Judas (Mateus 26:60-68)
    • O remorso atormentou Judas, que reconheceu a gravidade do seu ato e cometeu suicídio, selando permanentemente a sua traição.
    • A compra do “Campo de Sangue” serviu como um lembrete eterno das terríveis consequências da traição e do derramamento de sangue inocente.

Julgamento Perante Pilatos

  • Jesus Interrogado (Mateus 27:1-14)
    • Interrogado por Pilatos, Jesus manteve um silêncio enigmático, exacerbando a curiosidade do governador e a fúria dos seus acusadores.
    • Pilatos ficou impressionado com a compostura de Jesus e angustiado com o seu destino.
  • Barrabás Libertado (Mateus 27:15-26)
    • O costume da Páscoa ditava a libertação de um prisioneiro, e a multidão, manipulada pelos líderes religiosos, optou por Barrabás, um criminoso notório, em detrimento de Jesus.
    • Pilatos, apesar da sua relutância, cedeu à pressão da multidão, lavando as suas mãos da responsabilidade pela morte de Jesus.

Sofrimento e Crucificação

  • Tortura e Zombaria (Mateus 27:27-31)
    • Os soldados romanos infligiram humilhações e sofrimentos cruéis a Jesus, escarnecendo da sua reivindicação de realeza.
    • A coroa de espinhos e a púrpura escarlate simbolizavam a zombaria do seu reinado messiânico.
  • Crucificação e Morte (Mateus 27:32-50)
    • Jesus foi condenado à morte por crucificação, uma forma de execução brutal e degradante.
    • Nas suas últimas horas, Jesus experimentou angústia física e espiritual, clamando a Deus no seu desespero e entregando finalmente o seu espírito.O Julgamento de Jesus (Mateus 26:57-68)

Os principais sacerdotes e anciãos do povo conspiraram para prender e matar Jesus. Eles o levaram a Pilatos, o governador romano. Quando Pilatos perguntou a Jesus se ele era o Rei dos Judeus, Jesus respondeu: “Tu o dizes”. Pilatos não encontrou nenhuma falha em Jesus, mas a multidão clamou por sua crucificação.

A Crucificação de Jesus (Mateus 27:1-31)

Pilatos lavou as mãos para mostrar sua inocência na morte de Jesus e entregou-o para ser crucificado. Os soldados romanos zombavam de Jesus, colocavam uma coroa de espinhos em sua cabeça e o açoitavam. Jesus levou sua cruz até o lugar da crucificação, Gólgota. Ele foi crucificado entre dois ladrões e oferecido vinagre misturado com fel para beber.

A Morte e Ressurreição de Jesus (Mateus 27:32-66)

Enquanto Jesus estava na cruz, as pessoas passavam e o insultavam. Ele clamou a Deus, pedindo por que o havia abandonado. Então, ele entregou seu espírito. No momento de sua morte, o véu do templo se rasgou ao meio e a terra tremeu. Os seguidores de Jesus testemunharam sua ressurreição e viram o túmulo vazio.

A Guarda do Túmulo (Mateus 27:62-66)

Os principais sacerdotes e fariseus lembravam-se das palavras de Jesus sobre sua ressurreição. Eles pediram a Pilatos que guardasse o túmulo para evitar que os discípulos roubassem o corpo de Jesus. Pilatos permitiu que eles colocassem uma guarda e selassem a pedra do túmulo.

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