(Números 14:1-10) (Números 14:11-25) (Números 14:26-38) (Números 14:39-45)

1 Naquela noite toda a comunidade começou a chorar em alta voz.

2 Todos os israelitas queixaram-se contra Moisés e contra Arão, e toda a comunidade lhes disse: “Quem dera tivéssemos morrido no Egito! Ou neste deserto!

3 Por que o Senhor está nos trazendo para esta terra? Só para nos deixar cair à espada? Nossas mulheres e nossos filhos serão tomados como despojo de guerra. Não seria melhor voltar para o Egito? “

4 E disseram uns aos outros: “Escolheremos um chefe e voltaremos para o Egito! “

5 Então Moisés e Arão prostraram-se, rosto em terra, diante de toda a assembléia dos israelitas.

6 Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, dentre os que haviam observado a terra, rasgaram as suas vestes

7 e disseram a toda à comunidade dos israelitas: “A terra que percorremos em missão de reconhecimento é excelente.

8 Se o Senhor se agradar de nós, ele nos fará entrar nessa terra, onde manam leite e mel, e a dará a nós.

9 Somente não sejam rebeldes contra o Senhor. E não tenham medo do povo da terra, porque nós os devoraremos como se fossem pão. A proteção deles se foi, mas o Senhor está conosco. Não tenham medo deles! “

10 Mas a comunidade toda falou em apedrejá-los. Então a glória do Senhor apareceu a todos os israelitas na Tenda do Encontro.

11 E o Senhor disse a Moisés: “Até quando este povo me tratará com pouco caso? Até quando se recusará a crer em mim, apesar de todos os sinais que realizei entre eles?

12 Eu os ferirei com praga e os destruirei, mas farei de você uma nação maior e mais forte do que eles”.

13 Moisés disse ao Senhor: “Então os egípcios ouvirão que pelo teu poder fizeste este povo sair dentre eles,

14 e falarão disso aos habitantes desta terra. Eles ouviram que tu, ó Senhor, estás com este povo e que te vêem face a face, Senhor, e que a tua nuvem paira sobre eles, e que vais adiante deles numa coluna de nuvem de dia e numa coluna de fogo de noite.

15 Se exterminares este povo, as nações que ouvirem falar do que fizeste dirão:

16 ‘O Senhor não conseguiu levar esse povo à terra que lhes prometeu em juramento; por isso os matou no deserto’.

17 “Mas agora, que a força do Senhor se manifeste, segundo prometeste:

18 ‘O Senhor é muito paciente e grande em fidelidade, e perdoa a iniqüidade e a rebelião, se bem que não deixa o pecado sem punição, e castiga os filhos pela iniqüidade dos pais até a terceira e quarta geração’.

19 Segundo a tua grande fidelidade, perdoa a iniqüidade deste povo, assim como a tens perdoado desde que saíram do Egito até agora”.

20 O Senhor respondeu: “Eu os perdoei, conforme você pediu.

21 No entanto, juro pela glória do Senhor que enche toda a terra,

22 que nenhum dos que viram a minha glória e os sinais miraculosos que realizei no Egito e no deserto, e me puseram à prova e me desobedeceram dez vezes —

23 nenhum deles chegará a ver a terra que prometi com juramento aos seus antepassados. Ninguém que me tratou com desprezo a verá.

24 Mas, como o meu servo Calebe tem outro espírito e me segue com integridade, eu o farei entrar na terra que foi observar, e seus descendentes a herdarão.

25 Visto que os amalequitas e os cananeus habitam nos vales, amanhã dêem meia-volta e partam em direção ao deserto pelo caminho que vai para o mar Vermelho”.

26 Disse mais o Senhor a Moisés e a Arão:

27 “Até quando esta comunidade ímpia se queixará contra mim? Tenho ouvido as queixas desses israelitas murmuradores.

28 Diga-lhes: ‘Juro pelo meu nome, declara o Senhor, que farei a vocês tudo o que pediram:

29 Cairão neste deserto os cadáveres de todos vocês, de vinte anos para cima, que foram contados no recenseamento e que se queixaram contra mim.

30 Nenhum de vocês entrará na terra que, com mão levantada, jurei dar-lhes para sua habitação, exceto Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num.

31 Mas, quanto aos seus filhos, sobre os quais vocês disseram que seriam tomados como despojo de guerra, eu os farei entrar para desfrutarem a terra que vocês rejeitaram.

32 O cadáveres de vocês, porém, cairão neste deserto.

33 Os filhos de vocês serão pastores aqui durante quarenta anos, sofrendo pela infidelidade de vocês, até que o último cadáver de vocês seja destruído no deserto.

34 Durante quarenta anos vocês sofrerão a conseqüência dos seus pecados e experimentarão a minha rejeição; cada ano corresponderá a cada um dos quarenta dias em que vocês observaram a terra’.

35 Eu, o Senhor, falei, e certamente farei essas coisas a toda esta comunidade ímpia, que conspirou contra mim. Encontrarão o seu fim neste deserto; aqui morrerão”.

36 Os homens enviados por Moisés em missão de reconhecimento daquela terra voltaram e fizeram toda a comunidade queixar-se contra ele ao espalharem um relatório negativo;

37 esses homens responsáveis por espalhar o relatório negativo sobre a terra morreram subitamente de praga perante o Senhor.

38 De todos os que foram observar a terra, somente Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, sobreviveram.

39 Quando Moisés transmitiu essas palavras a todos os israelitas, eles choraram amargamente.

40 Na madrugada seguinte subiram para o alto da região montanhosa, e disseram: “Subiremos ao lugar que o Senhor prometeu, pois cometemos pecado”.

41 Moisés, porém, disse: “Por que vocês estão desobedecendo à ordem do Senhor? Isso não terá sucesso!

42 Não subam, porque o Senhor não está com vocês. Vocês serão derrotados pelos inimigos,

43 pois os amalequitas e os cananeus os enfrentarão ali, e vocês cairão à espada. Visto que deixaram de seguir ao Senhor, ele não estará com vocês”.

44 Apesar disso, eles subiram desafiadoramente ao alto da região montanhosa, mas nem Moisés nem a arca da aliança do Senhor saíram do acampamento.

45 Então os amalequitas e os cananeus que lá viviam desceram e os derrotaram e os perseguiram até Hormá.

Números

Lamentações e Queixas (Números 14:1-10)

O clamor da comunidade, oprimida pelo medo e pela incerteza, encheu a noite. Eles questionaram a liderança de Moisés e Arão, lamentando a sua jornada do Egito para um destino desconhecido. Proclamaram que prefeririam ter morrido no Egito ou no deserto a enfrentar o perigo desconhecido.

Proteção e Desobediência (Números 14:11-25)

Deus repreendeu o povo por sua falta de fé, prometendo puni-los com praga e destruição. Moisés intercedeu, enfatizando as implicações de sua morte para a reputação de Deus entre as nações. Deus perdoou o povo, mas declarou que nenhum dos presentes veria a terra prometida, exceto Calebe e Josué, que tinham permanecido fiéis.

Consequências da Incredulidade (Números 14:26-38)

O Senhor decretou que os israelitas passariam 40 anos no deserto, sofrendo as consequências de sua infidelidade. Os corpos de todos com idade igual ou superior a 20 anos que tinham reclamado contra Deus cairiam no deserto. Os responsáveis por espalhar o relatório negativo sobre a terra foram mortos por uma praga.

Desastre e Arrependimento (Números 14:39-45)

Moisés transmitiu a mensagem de Deus ao povo, que lamentou profundamente. Na manhã seguinte, eles tentaram subir a montanha prometida, apesar do aviso de Moisés de que Deus não estava com eles. Os amalequitas e os cananeus os atacaram e os derrotaram, provando a verdade das palavras de Moisés.## A Rebelião e as Consequências (Números 14:1-10)

Os israelitas, cheios de medo e desespero, se revoltam contra Moisés e Arão, expressando seu desejo de morrer no Egito ou no deserto. Eles temem a guerra e o cativeiro e questionam a promessa de Deus de lhes dar uma terra. Josué e Calebe, porém, oferecem uma perspectiva diferente, encorajando o povo a confiar em Deus e a possuir a terra.

A Ira e a Misericórdia de Deus (Números 14:11-25)

Deus expressa sua ira pela rebelião do povo, ameaçando destruí-los e criar uma nova nação a partir de Moisés. Entretanto, Moisés intercede por eles, pedindo misericórdia e destacando as consequências do julgamento divino sobre outras nações. Deus perdoa os israelitas, mas estabelece um castigo: a geração incrédula será impedida de entrar na Terra Prometida.

A Condenação e a Esperança (Números 14:26-38)

Deus declara que todos os que se queixaram e desobedeceram morrerão no deserto. Apenas Josué e Calebe, que demonstraram fé, serão poupados. Os filhos dos israelitas sofrerão por 40 anos no deserto, como punição pelo pecado de seus pais. No entanto, Deus promete que eles herdarão a terra após esse período de provação.

A Subida Precipitada e a Derrota (Números 14:39-45)

Apesar do aviso de Moisés, os israelitas desafiam a ordem de Deus e tentam entrar na Terra Prometida. Eles são derrotados pelos amalequitas e cananeus e forçados a recuar. Este episódio demonstra as consequências da desobediência e a bênção da confiança em Deus.## A Rebelião no Deserto

Este episódio de rebelião no deserto (Números 14) revela a natureza pecaminosa do povo de Israel e a paciência graciosa de Deus em face de sua descrença. O povo, dominado pelo medo e pela dúvida, questionou a liderança de Moisés e Arão, exigindo retornar ao Egito ou escolher um novo líder.

A Ira e a Misericórdia de Deus

Deus ficou irado com a rebelião do povo e ameaçou destruí-lo. No entanto, Moisés intercedeu por eles, apelando à misericórdia de Deus. Deus concordou em perdoá-los, mas declarou que nenhum daquela geração, exceto Josué e Calebe, entraria na Terra Prometida.

As Consequências do Pecado

A rebelião trouxe graves consequências. Os israelitas foram condenados a vagar pelo deserto por 40 anos, até que toda a geração rebelde morresse. Seus filhos sofreriam as consequências dos pecados de seus pais.

Fé e Fidelidade

Em contraste com a rebelião, Josué e Calebe permaneceram fiéis a Deus. Eles confiaram em Suas promessas e não foram afetados pelo medo ou descrença. Sua fé e fidelidade foram recompensadas com a entrada na Terra Prometida.

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