Lamentações do Profeta Jeremias (Lm) (Lm 4:1-2) (Lm 4:3-5) (Lm 4:6-7) (Lm 4:8-9) (Lm 4:10) (Lm…

1 Como se escureceu o ouro! Como se mudou o ouro puro e bom! Como estão espalhadas as pedras do santuário sobre cada rua!

2 Os preciosos filhos de Sião, avaliados a puro ouro, como são agora reputados por vasos de barro, obra das mãos do oleiro!

3 Até os chacais abaixam o peito, dão de mamar aos seus filhos; mas a filha do meu povo tornou-se cruel como os avestruzes no deserto.

4 A língua do que mama fica pegada pela sede ao seu paladar; os meninos pedem pão, e ninguém lho reparte.

5 Os que comiam comidas finas agora desfalecem nas ruas; os que se criaram em carmesim abraçam monturos.

6 Porque maior é a iniqüidade da filha do meu povo do que o pecado de Sodoma, a qual foi subvertida como num momento, sem que mãos lhe tocassem.

7 Os seus nobres eram mais puros do que a neve, mais brancos do que o leite, mais vermelhos de corpo do que os rubis, e mais polidos do que a safira.

8 Mas agora escureceu-se o seu aspecto mais do que o negrume; não são conhecidos nas ruas; a sua pele se lhes pegou aos ossos, secou-se, tornou-se como um pau.

9 Os mortos à espada foram mais ditosos do que os mortos à fome; porque estes morreram lentamente, por falta dos frutos dos campos.

10 As mãos das mulheres compassivas cozeram seus próprios filhos; serviram-lhes de alimento na destruição da filha do meu povo.

11 Deu o Senhor cumprimento ao seu furor; derramou o ardor da sua ira, e acendeu fogo em Sião, que consumiu os seus fundamentos.

12 Não creram os reis da terra, nem todos os moradores do mundo, que entrasse o adversário e o inimigo pelas portas de Jerusalém.

13 Foi por causa dos pecados dos profetas, das maldades dos seus sacerdotes, que derramaram o sangue dos justos no meio dela.

14 Vagueiam como cegos nas ruas, andam contaminados de sangue; de tal sorte que ninguém pode tocar nas suas roupas.

15 Desviai-vos, imundos! gritavam-lhes; desviai-vos, desviai-vos, não toqueis! quando fugiram e também andaram errantes, dizia-se entre os gentios: Nunca mais morarão aqui.

16 A face indignada do Senhor os espalhou, ele nunca mais tornará a olhar para eles; não respeitaram a pessoa dos sacerdotes, nem se compadeceram dos velhos.

17 Os nossos olhos desfaleciam, esperando o nosso vão socorro; olhávamos atentamente para uma nação que não nos podia livrar.

18 Espiaram os nossos passos, de maneira que não podíamos andar pelas nossas ruas; está chegado o nosso fim, estão cumpridos os nossos dias, porque é vindo o nosso fim.

19 Os nossos perseguidores foram mais ligeiros do que as águias dos céus; sobre os montes nos perseguiram, no deserto nos armaram ciladas.

20 O fôlego das nossas narinas, o ungido do Senhor, foi preso nas suas covas; dele dizíamos: Debaixo da sua sombra viveremos entre os gentios.

21 Regozija-te e alegra-te, ó filha de Edom, que habitas na terra de Uz; o cálice passará também para ti; embebedar-te-ás, e te descobrirás.

22 O castigo da tua maldade está consumado, ó filha de Sião; ele nunca mais te levará para o cativeiro; ele visitará a tua maldade, ó filha de Edom, descobrirá os teus pecados.

Lamentações

O Sofrimento do Povo de Deus (Lm 4:1-5)

O ouro precioso, outrora símbolo da santidade, tornou-se opaco como barro comum. Os filhos amados de Sião, antes considerados inestimáveis, agora são tratados como objetos sem valor. A fome e a sede atormentam o povo, enquanto os outrora ricos e privilegiados sofrem nas ruas.

A Crueldade e Destruição (Lm 4:6-11)

A iniqüidade de Jerusalém ultrapassou o pecado de Sodoma. Seus nobres, antes admirados por sua beleza, agora estão obscurecidos pela negritude e seu corpo está consumido pela fome. As mulheres cozinhram seus próprios filhos, uma imagem horrorosa da destruição que caiu sobre a cidade.

A Ira de Deus (Lm 4:12-16)

Os reis da terra e os habitantes do mundo ficaram incrédulos quando o inimigo violou as portas de Jerusalém. Os pecados dos profetas e sacerdotes provocaram a ira de Deus, resultando no derramamento de sangue justo. Os sacerdotes e anciãos foram desrespeitados, e a nação vagou como cegos em meio ao derramamento de sangue, contaminando todos que os tocavam.

A Esperança Perdida (Lm 4:17-22)

O povo esperava em vão por socorro, sua esperança se esvaindo diante de uma nação que não podia libertá-los. Seus perseguidores os superaram em velocidade, caçando-os nas montanhas e no deserto. O ungido do Senhor, seu único refúgio, foi capturado. Edom, inimigo de Israel, se alegrou com sua desgraça, mas também enfrentaria o julgamento divino.## Consequências da Apostasia (Lm 4:1-2)

A beleza e o valor de Sião, outrora tão apreciados, agora se converteram em pó e sujeira. As pedras sagradas do templo estão espalhadas pelas ruas, simbolizando a desolação e o declínio espiritual do povo de Deus.

Filhos de Sião Degradados (Lm 4:3-5)

O povo de Sião, outrora precioso aos olhos de Deus, é agora comparado a vasos de barro sem valor. A crueldade e a indiferença tomaram conta, à medida que os indefesos sofrem com fome e sede.

Iniquidade e Julgamento (Lm 4:6-7)

A iniqüidade de Jerusalém ultrapassou até mesmo os pecados de Sodoma, trazendo sobre si o justo julgamento de Deus. Os nobres que outrora brilhavam com santidade agora estão desfigurados e atormentados.

Morte e Fome (Lm 4:8-10)

A fome e a espada ceifaram a vida de muitos, incluindo aqueles que foram forçados a recorrer ao canibalismo. As mulheres que outrora eram compassivas agora se tornaram cruéis, cozinhando seus próprios filhos para alimentação.## O Escurecimento da Glória de Sião (Lm 4:1-2)

Jeremias lamenta a decadência de Sião, uma cidade outrora resplandecente, agora reduzida a ruínas. O ouro puro da cidade transformou-se em trevas, enquanto as pedras do santuário se espalharam nas ruas. Os preciosos filhos de Sião, outrora valorizados como ouro, tornaram-se vasos de barro nas mãos do oleiro.

A Crueldade da Filha de Sião (Lm 4:3-5)

O profeta denuncia a crueldade da filha de Sião, que se tornou mais insensível que os próprios animais selvagens. Enquanto os chacais amamentam seus filhotes, a filha de Sião abandona seus filhos. Os famintos clamam por pão, mas ninguém lhes oferece. Aqueles que antes desfrutavam de luxos agora desmaiam de fome nas ruas.

Os Pecados de Sião (Lm 4:6-8)

A iniquidade de Sião superou a de Sodoma, que foi destruída sem aviso. Os nobres da cidade, outrora puros e radiantes, agora estão enegrecidos e irreconhecíveis. Sua pele se agarra aos ossos, e eles se assemelham a paus secos.

O Fim Trágico (Lm 4:9-11)

Aqueles que morreram à espada tiveram um destino mais misericordioso do que aqueles que morreram de fome, que definharam lentamente devido à falta de alimento. As mulheres devoraram seus próprios filhos, um ato de desespero diante da destruição de Sião. O Senhor cumpriu Sua ira, consumindo a cidade com fogo.

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