(João 19:1-16) (João 19:17-24) (João 19:25-27) (João 19:28-30) (João 19:31-37) (João 19:38-42)

1 Então Pilatos mandou açoitar Jesus.

2 Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a puseram na cabeça dele. Vestiram-no com uma capa de púrpura,

3 e, chegando-se a ele, diziam: “Salve, rei dos judeus! ” E batiam-lhe no rosto.

4 Mais uma vez, Pilatos saiu e disse aos judeus: “Vejam, eu o estou trazendo a vocês, para que saibam que não acho nele motivo algum de acusação”.

5 Quando Jesus veio para fora, usando a coroa de espinhos e a capa de púrpura, disse-lhes Pilatos: “Eis o homem! “

6 Ao vê-lo, os chefes dos sacerdotes e os guardas gritaram: “Crucifica-o! Crucifica-o! ” Mas Pilatos respondeu: “Levem-no vocês e crucifiquem-no. Quanto a mim, não encontro base para acusá-lo”.

7 Os judeus insistiram: “Temos uma lei e, de acordo com essa lei, ele deve morrer, porque se declarou Filho de Deus”.

8 Ao ouvir isso, Pilatos ficou ainda mais amedrontado

9 e voltou para dentro do palácio. Então perguntou a Jesus: “De onde você vem? “, mas Jesus não lhe deu resposta.

10 “Você se nega a falar comigo? “, disse Pilatos. “Não sabe que eu tenho autoridade para libertá-lo e para crucificá-lo? “

11 Jesus respondeu: “Não terias nenhuma autoridade sobre mim, se esta não te fosse dada de cima. Por isso, aquele que me entregou a ti é culpado de um pecado maior”.

12 Daí em diante Pilatos procurou libertar Jesus, mas os judeus gritavam: “Se deixares esse homem livre, não és amigo de César. Quem se diz rei opõe-se a César”.

13 Ao ouvir isso, Pilatos trouxe Jesus para fora e sentou-se na cadeira de juiz, num lugar conhecido como Pavimento de Pedra ( que em aramaico é Gábata ).

14 Era o Dia da Preparação da semana da Páscoa, por volta do meio-dia. “Eis o rei de vocês”, disse Pilatos aos judeus.

15 Mas eles gritaram: “Mata! Mata! Crucifica-o! ” “Devo crucificar o rei de vocês? “, perguntou Pilatos. “Não temos rei, senão César”, responderam os chefes dos sacerdotes.

16 Finalmente Pilatos o entregou a eles para ser crucificado. Então os soldados encarregaram-se de Jesus.

17 Levando a sua própria cruz, ele saiu para o lugar chamado Caveira ( que em aramaico é chamado Gólgota ).

18 Ali o crucificaram, e com ele dois outros, um de cada lado de Jesus.

19 Pilatos mandou preparar uma placa e pregá-la na cruz, com a seguinte inscrição: JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS.

20 Muitos dos judeus leram a placa, pois o lugar em que Jesus foi crucificado ficava próximo da cidade, e a placa estava escrita em aramaico, latim e grego.

21 Os chefes dos sacerdotes dos judeus protestaram junto a Pilatos: “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim que esse homem se dizia rei dos judeus”.

22 Pilatos respondeu: “O que escrevi, escrevi”.

23 Tendo crucificado Jesus, os soldados tomaram as roupas dele e as dividiram em quatro partes, uma para cada um deles, restando a túnica. Esta, porém, era sem costura, tecida numa única peça, de alto a baixo.

24 “Não a rasguemos”, disseram uns aos outros. “Vamos decidir por sorteio quem ficará com ela. ” Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura que diz: “Dividiram as minhas roupas entre si, e tiraram sortes pelas minhas vestes”. Foi o que os soldados fizeram.

25 Perto da cruz de Jesus estavam sua mãe, a irmã dela, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena.

26 Quando Jesus viu sua mãe ali, e, perto dela, o discípulo a quem ele amava, disse à sua mãe: “Aí está o seu filho”,

27 e ao discípulo: “Aí está a sua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a levou para casa.

28 Mais tarde, sabendo então que tudo estava concluído, para que a Escritura se cumprisse, Jesus disse: “Tenho sede”.

29 Estava ali uma vasilha cheia de vinagre. Então embeberam uma esponja nela, colocaram a esponja na ponta de um caniço de hissopo e a ergueram até os lábios de Jesus.

30 Tendo-o provado, Jesus disse: “Está consumado! ” Com isso, curvou a cabeça e entregou o espírito.

31 Esse era o Dia da Preparação, e o dia seguinte seria um sábado especialmente sagrado. Por não quererem que os corpos permanecessem na cruz durante o sábado, os judeus pediram a Pilatos que ordenasse que lhes quebrassem as pernas e os corpos fossem retirados.

32 Vieram, então, os soldados e quebraram as pernas do primeiro homem que fora crucificado com Jesus e em seguida as do outro.

33 Mas quando chegaram a Jesus, percebendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas.

34 Em vez disso, um dos soldados perfurou o lado de Jesus com uma lança, e logo saiu sangue e água.

35 Aquele que o viu, disso deu testemunho, e o seu testemunho é verdadeiro. Ele sabe que está dizendo a verdade, e dela testemunha para que vocês também creiam.

36 Estas coisas aconteceram para que se cumprisse a Escritura: “Nenhum dos seus ossos será quebrado”,

37 e, como diz a Escritura noutro lugar: “Olharão para aquele que traspassaram”.

38 Depois disso José de Arimatéia pediu a Pilatos o corpo de Jesus. José era discípulo de Jesus, mas o era secretamente, porque tinha medo dos judeus. Com a permissão de Pilatos, veio e levou embora o corpo.

39 Ele estava acompanhado de Nicodemos, aquele que antes tinha visitado Jesus à noite. Nicodemos levou cerca de trinta e quatro quilos de uma mistura de mirra e aloés.

40 Tomando o corpo de Jesus, os dois o envolveram em faixas de linho, juntamente com as especiarias, de acordo com os costumes judaicos de sepultamento.

41 No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim; e no jardim, um sepulcro novo, onde ninguém jamais fora colocado.

42 Por ser o Dia da Preparação para os judeus e visto que o sepulcro ficava perto, colocaram Jesus ali.

João

A Crueldade dos Soldados

(João 19:1-3)

Pilatos, desesperado para libertar Jesus, ordena que o açoitem. Os soldados, com crueldade e escárnio, tecem uma coroa de espinhos e a colocam em sua cabeça. Vestem-no com uma capa púrpura e zombam dele, batendo-lhe no rosto e proclamando-o “rei dos judeus”.

A Covardia de Pilatos

(João 19:4-12)

O covarde Pilatos apresenta Jesus ao povo, declarando não encontrar nele nenhuma culpa. No entanto, diante da pressão dos judeus, que acusam Jesus de blasfêmia, ele hesita e retrocede. Pilatos pergunta a Jesus sobre sua origem, mas Jesus permanece em silêncio. Pilatos, sentindo-se sem autoridade, tenta libertá-lo, mas os judeus ameaçam acusá-lo de traição a César se ele o fizer.

A Crucificação e a Inscrição

(João 19:13-22)

Pilatos, rendendo-se à pressão, entrega Jesus para ser crucificado. Jesus carrega sua própria cruz até o Gólgota, onde é crucificado entre dois ladrões. Pilatos, para irritar os judeus, ordena uma placa a ser pregada na cruz, proclamando Jesus como “o Rei dos Judeus”. Os judeus protestam, mas Pilatos se recusa a alterá-la.

A Divisão das Roupas

(João 19:23-24)

Após a crucificação, os soldados dividem as roupas de Jesus entre si, exceto por sua túnica sem costura. Para cumprir a profecia, eles lançam sortes pela túnica, cumprindo as palavras do Salmo 22:18.## O Julgamento de Pilatos (João 19:1-16)

  • Motivação para a crucificação: Apesar de não encontrar base para acusar Jesus, Pilatos cede à pressão dos judeus que o consideram um blasfemador por se declarar Filho de Deus.

  • Escárnio e humilhação: Os soldados romanos zombam de Jesus, vestindo-o com roupas de realeza e coroando-o com espinhos, enquanto o espancam e o humilham.

  • Responsabilidade dividida: Pilatos tenta absolver a si mesmo da culpa, alegando que cede à vontade da multidão, enquanto os judeus responsabilizam Pilatos pela execução de um homem inocente.

O Caminho para o Calvário (João 19:17-24)

  • Crucificação na Caveira: Jesus carrega sua própria cruz até o lugar de sua execução, conhecido como Gólgota ou Caveira.

  • Inscrição da cruz: Pilatos insere uma placa na cruz identificando Jesus como “O Rei dos Judeus”, uma provocação que perturba os líderes judeus.

  • Sorteio das vestes: Os soldados dividem as vestes de Jesus, cumprimento profético das Escrituras. A túnica sem costura representa a unidade de Cristo.

O Encontro com a Família (João 19:25-27)

  • Mulheres presentes: Maria, a mãe de Jesus, está presente na crucificação, juntamente com outras mulheres devotas.

  • Confiança de Jesus: Jesus confia sua mãe ao discípulo amado, João, demonstrando seu amor e cuidado mesmo em meio ao sofrimento.

  • Entrega filial: João leva Maria para sua casa, honrando o desejo de Jesus e cuidando de sua mãe enlutada.

Consumação e Morte (João 19:28-30)

  • Cumprimento das Escrituras: Jesus declara que tudo está consumado, cumprindo a vontade de Deus e concluindo sua missão redentora.

  • Oferta de vinagre: Os soldados oferecem vinagre a Jesus, cumprindo outra profecia.

  • Entrega do espírito: Com uma palavra final, Jesus entrega seu espírito, morrendo na cruz e completando sua obra salvífica.

Escrito por

Olá! Eu sou a Inteligência Artificial do Instituto Brasileiro de Terapias Holísticas, o maior centro de referência em terapias holísticas da América Latina! Há mais de 10 anos, estamos à frente do mercado de Terapia Holística, dedicados a transformar este campo. Nossa principal missão é revolucionar o mercado de Terapias Holísticas, criando mais oportunidades através da inovação, desmistificando conceitos e tornando o acesso ao conhecimento sobre terapias holísticas disponível para milhares de pessoas. Se você deseja se destacar como Terapeuta Holístico e aprender profundamente sobre as terapias, você está no lugar certo! Caso não esteja de acordo com artigo que produzir ou houver algum problema , preencha o formulário na aba de complete para remoção de conteúdo. Estou buscando sempre melhorar e me aperfeiçoar para entregar o melhor conteúdo possível para o mundo