(Jeremias 32:1-2) (Jeremias 32:3-5) (Jeremias 32:6-7) (Jeremias 32:8-11) (Jeremias…

1 A palavra que veio a Jeremias da parte do SENHOR, no ano décimo de Zedequias, rei de Judá, o qual foi o décimo oitavo de Nabucodonosor.

2 Ora, nesse tempo o exército do rei de babilônia cercava Jerusalém; e Jeremias, o profeta, estava encerrado no pátio da guarda que estava na casa do rei de Judá;

3 Porque Zedequias, rei de Judá, o tinha encerrado, dizendo: Por que profetizas tu, dizendo: Assim diz o SENHOR: Eis que entrego esta cidade na mão do rei de babilônia, e ele a tomará;

4 E Zedequias, rei de Judá, não escapará das mãos dos caldeus; mas certamente será entregue na mão do rei de babilônia, e com ele falará boca a boca, e os seus olhos verão os dele;

5 E ele levará Zedequias para babilônia, e ali estará, até que eu o visite, diz o SENHOR e, ainda que pelejeis contra os caldeus, não ganhareis?

6 Disse, pois, Jeremias: Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:

7 Eis que Hanameel, filho de Salum, teu tio, virá a ti dizendo: Compra para ti a minha herdade que está em Anatote, pois tens o direito de resgate para comprá-la.

8 Veio, pois, a mim Hanameel, filho de meu tio, segundo a palavra do Senhor, ao pátio da guarda, e me disse: Compra agora a minha herdade que está em Anatote, na terra de Benjamim; porque teu é o direito de herança, e tens o resgate; compra-a para ti. Então entendi que isto era a palavra do Senhor.

9 Comprei, pois, a herdade de Hanameel, filho de meu tio, a qual está em Anatote; e pesei-lhe o dinheiro, dezessete siclos de prata.

10 E assinei a escritura, e selei-a, e fiz confirmar por testemunhas; e pesei-lhe o dinheiro numa balança.

11 E tomei a escritura da compra, selada segundo a lei e os estatutos, e a cópia aberta.

12 E dei a escritura da compra a Baruque, filho de Nerias, filho de Maaséias, na presença de Hanameel, filho de meu tio e na presença das testemunhas, que subscreveram a escritura da compra, e na presença de todos os judeus que se assentavam no pátio da guarda.

13 E dei ordem a Baruque, na presença deles, dizendo:

14 Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Toma estas escrituras, este auto de compra, tanto a selada, como a aberta, e coloca-as num vaso de barro, para que se possam conservar muitos dias.

15 Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Ainda se comprarão casas, e campos, e vinhas nesta terra.

16 E depois que dei a escritura da compra a Baruque, filho de Nerias, orei ao Senhor, dizendo:

17 Ah Senhor DEUS! Eis que tu fizeste os céus e a terra com o teu grande poder, e com o teu braço estendido; nada há que te seja demasiado difícil;

18 Tu que usas de benignidade com milhares, e retribuis a maldade dos pais ao seio dos filhos depois deles; o grande, o poderoso Deus cujo nome é o Senhor dos Exércitos;

19 Grande em conselho, e magnífico em obras; porque os teus olhos estão abertos sobre todos os caminhos dos filhos dos homens, para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas obras;

20 Tu puseste sinais e maravilhas na terra do Egito até ao dia de hoje, tanto em Israel, como entre os outros homens, e te fizeste um nome, o qual tu tens neste dia.

21 E tiraste o teu povo Israel da terra do Egito, com sinais e com maravilhas, e com mão forte, e com braço estendido, e com grande espanto,

22 E lhes deste esta terra, que juraste a seus pais que lhes havias de dar, terra que mana leite e mel.

23 E entraram nela, e a possuíram, mas não obedeceram à tua voz, nem andaram na tua lei; tudo o que lhes mandaste que fizessem, eles não o fizeram; por isso ordenaste lhes sucedesse todo este mal.

24 Eis aqui os valados; já vieram contra a cidade para tomá-la, e a cidade está entregue na mão dos caldeus, que pelejam contra ela, pela espada, pela fome e pela pestilência; e o que disseste se cumpriu, e eis aqui o estás presenciando.

25 Contudo tu me disseste, ó Senhor DEUS: Compra para ti o campo por dinheiro, e faze que o confirmem testemunhas, embora a cidade já esteja entregue na mão dos caldeus.

26 Então veio a palavra do Senhor a Jeremias, dizendo:

27 Eis que eu sou o Senhor, o Deus de toda a carne; acaso haveria alguma coisa demasiado difícil para mim?

28 Portanto assim diz o SENHOR: Eis que eu entrego esta cidade na mão dos caldeus, e na mão de Nabucodonosor, rei de babilônia, e ele a tomará.

29 E os caldeus, que pelejam contra esta cidade, entrarão nela, e pôr-lhe-ão fogo, e queimarão, as casas sobre cujos terraços queimaram incenso a Baal e ofereceram libações a outros deuses, para me provocarem à ira.

30 Porque os filhos de Israel e os filhos de Judá não fizeram senão mal aos meus olhos, desde a sua mocidade; porque os filhos de Israel nada fizeram senão provocar-me à ira com as obras das suas mãos, diz o Senhor.

31 Porque para a minha ira e para o meu furor me tem sido esta cidade, desde o dia em que a edificaram, e até ao dia de hoje, para que a tirasse da minha presença;

32 Por causa de toda a maldade dos filhos de Israel, e dos filhos de Judá, que fizeram, para me provocarem à ira, eles e os seus reis, os seus príncipes, os seus sacerdotes, e os seus profetas, como também os homens de Judá e os moradores de Jerusalém.

33 E viraram-me as costas, e não o rosto; ainda que eu os ensinava, madrugando e ensinando-os, contudo eles não deram ouvidos, para receberem o ensino.

34 Antes puseram as suas abominações na casa que se chama pelo meu nome, para a profanarem.

35 E edificaram os altos de Baal, que estão no Vale do Filho de Hinom, para fazerem passar seus filhos e suas filhas pelo fogo a Moloque; o que nunca lhes ordenei, nem veio ao meu coração, que fizessem tal abominação, para fazerem pecar a Judá.

36 E por isso agora assim diz o SENHOR, o Deus de Israel, acerca desta cidade, da qual vós dizeis: Já está dada na mão do rei de babilônia, pela espada, pela fome, e pela pestilência:

37 Eis que eu os congregarei de todas as terras, para onde os tenho lançado na minha ira, e no meu furor, e na minha grande indignação; e os tornarei a trazer a este lugar, e farei que habitem nele seguramente.

38 E eles serão o meu povo, e eu lhes serei o seu Deus;

39 E lhes darei um mesmo coração, e um só caminho, para que me temam todos os dias, para seu bem, e o bem de seus filhos, depois deles.

40 E farei com eles uma aliança eterna de não me desviar de fazer-lhes o bem; e porei o meu temor nos seus corações, para que nunca se apartem de mim.

41 E alegrar-me-ei deles, fazendo-lhes bem; e plantá-los-ei nesta terra firmemente, com todo o meu coração e com toda a minha alma.

42 Porque assim diz o Senhor: Como eu trouxe sobre este povo todo este grande mal, assim eu trarei sobre ele todo o bem que lhes tenho declarado.

43 E comprar-se-ão campos nesta terra, da qual vós dizeis: Está desolada, sem homens, sem animais; está entregue na mão dos caldeus.

44 Comprarão campos por dinheiro, e assinarão as escrituras, e as selarão, e farão que confirmem testemunhas, na terra de Benjamim, e nos contornos de Jerusalém, e nas cidades de Judá, e nas cidades das montanhas, e nas cidades das planícies, e nas cidades do sul; porque os farei voltar do seu cativeiro, diz o Senhor.

Jeremias

O Cerco de Jerusalém e a Compra da Herdade (Jeremias 32:1-5)

No décimo ano do reinado de Zedequias, com o exército babilônico sitiando Jerusalém, o profeta Jeremias foi preso no pátio da guarda. O rei Zedequias, desconfiado das profecias de Jeremias sobre a queda da cidade, o havia encarcerado. Apesar disso, a palavra do Senhor veio a Jeremias, ordenando-lhe que comprasse uma herdade em Anatote, na terra de Benjamim.

A Herança de Hanameel (Jeremias 32:6-11)

Seguindo a instrução divina, Jeremias comprou a herdade de seu tio Hanameel. A transação foi testemunhada e documentada com uma escritura selada. Jeremias acreditava que este ato era um sinal da fidelidade de Deus, mesmo diante da iminente destruição de Jerusalém.

A Carta de Deus (Jeremias 32:12-15)

Jeremias ordenou a Baruque, seu assistente, que guardasse a escritura da compra em um vaso de barro para preservação. Ele profetizou que, apesar da desolação atual, ainda haveria transações de compra e venda de terras em Israel no futuro.

A Oração de Jeremias (Jeremias 32:16-25)

Após a conclusão da compra, Jeremias ofereceu uma oração a Deus, reconhecendo seu poder e misericórdia. Ele expressou sua perplexidade sobre a ordem de comprar uma herdade em um momento de crise, mas declarou sua confiança na palavra do Senhor.## O Cativeiro de Judá e a Esperança de Restauração (Jeremias 32:1-5)

Neste momento de angústia, com Jerusalém cercada pelo exército babilônico, o profeta Jeremias estava preso no pátio da guarda. Ele havia proclamado repetidamente o julgamento iminente de Deus sobre Judá devido à sua infidelidade. O rei Zedequias, enfurecido com as profecias de Jeremias, o acusou de traição e o prendeu.

Apesar de sua prisão, as palavras do Senhor continuaram a vir a Jeremias. Ele foi instruído a comprar um campo em Anatote, sua terra natal. Esta transação incomum simbolizava a esperança de restauração, mesmo no meio da desolação. O Senhor prometeu que, embora Judá fosse entregue aos caldeus, um dia o povo seria restaurado à sua terra.

A Compra do Campo (Jeremias 32:6-15)

Jeremias obedeceu ao comando do Senhor e comprou o campo de seu primo Hanameel. Ele pesou cuidadosamente a prata, assinou a escritura e colocou as testemunhas. Este ato formalizou a compra e garantiu seu direito de resgate sobre a propriedade.

Jeremias também ordenou que a escritura da compra fosse colocada em um vaso de barro para que fosse preservada por muitos dias. Esta instrução indicava que, embora a terra estivesse atualmente desolada, ela seria recuperada e novamente habitada.

Oração de Jeremias (Jeremias 32:16-25)

Após a compra do campo, Jeremias ofereceu uma oração sincera a Deus. Ele reconheceu o grande poder de Deus e Seu controle sobre todas as coisas. Jeremias também confessou os pecados do povo de Judá, que levaram ao julgamento atual.

No entanto, em meio à sua confissão, Jeremias expressou esperança na misericórdia de Deus. Ele lembrou a Deus de Suas promessas de restaurar Israel e orou para que a compra do campo servisse como um sinal de que a esperança não estava perdida.

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