Freud x Lacan: Angústia em Discussão: Perspectivas Distintas

O que é Freud, Lacan e a Questão da Angústia: Perspectivas Diferentes

Freud e a Angústia

Para Freud, a angústia é um sinal de conflito intrapsíquico, entre o id, ego e superego. Ela surge quando desejos instintivos do id são ameaçados de punição pelo superego, levando a uma sensação de ameaça e desamparo. Freud acreditava que a angústia é uma emoção universal, experimentada por todos em algum nível.

Lacan e a Angústia

Lacan, um psicanalista pós-freudiano, teorizou que a angústia surge da falta de relação entre o sujeito e o Outro. Ele acreditava que os seres humanos estão presos em uma relação linguística com o Outro, e a angústia возникает quando percebemos a falta de correspondência entre nossas palavras e ações e as expectativas do Outro.

Perspectivas Diferentes

Embora Freud e Lacan compartilhem a ideia de que a angústia é um estado psicológico complexo, suas teorias sobre suas origens e dinâmica diferem. Freud enfatiza os conflitos intrapsíquicos, enquanto Lacan se concentra na relação sujeito-Outro. No entanto, ambas as perspectivas fornecem insights valiosos sobre a natureza da angústia e seu papel na vida humana.

Significado Freud, Lacan e a Questão da Angústia: Perspectivas Diferentes

Significado de Freud, Lacan e a Questão da Angústia

Sigmund Freud via a angústia como resultado da repressão de impulsos instintivos, principalmente aqueles relacionados ao sexo e à agressão. Ele propôs que a angústia sinaliza a possibilidade de punição ou perda de amor por violar as normas sociais.

Jacques Lacan expandiu a teoria de Freud, vendo a angústia como decorrente da falta inerente ao sujeito humano. Ele argumenta que a angústia é uma reação à percepção da própria separação dos outros e da impossibilidade de preencher completamente suas necessidades. Lacan acreditava que a angústia é uma emoção fundamental que moldeia a experiência humana.

Perspectivas Diferentes

Embora Freud e Lacan concordassem sobre o papel central da angústia, eles tinham perspectivas diferentes. Freud via a angústia como uma reação a conflitos internos, enquanto Lacan a via como um produto da estrutura linguística e social. Freud enfatizou a importância da repressão, enquanto Lacan destacou a falta inerente ao sujeito. Essas perspectivas diferentes refletem seus enfoques teóricos distintos na psicanálise.

Como Funciona Freud, Lacan e a Questão da Angústia: Perspectivas Diferentes

Perspectiva de Freud

Para Sigmund Freud, a angústia é um sinal de perigo que surge quando o ego percebe uma ameaça ao seu bem-estar. Pode ser causada por conflitos internos entre o id, ego e superego, ou por fatores externos, como traumas ou estresse. Freud acreditava que a angústia desempenha um papel crucial na formação da personalidade, influenciando mecanismos de defesa e relacionamentos interpessoais.

Perspectiva de Lacan

Jacques Lacan enfatizou o papel da linguagem na angústia. Ele acreditava que a angústia surge quando há uma falha ou lacuna na linguagem. Isso pode ocorrer quando alguém se depara com algo que não pode ser simbolizado ou quando a linguagem é usada para encobrir ou distorcer a realidade. Lacan considerava a angústia como uma experiência fundamental que molda a subjetividade e os relacionamentos sociais.

Perspectivas Diferentes

Apesar das diferenças em suas teorias, Freud e Lacan compartilham a ideia de que a angústia é uma emoção fundamental e universal. No entanto, enquanto Freud enfatiza os conflitos internos e externos, Lacan foca no papel da linguagem e da experiência subjetiva. Essas perspectivas oferecem uma compreensão abrangente da angústia, destacando sua importância na formação da personalidade, relacionamentos e experiência humana em geral.

Explicação Freud, Lacan e a Questão da Angústia: Perspectivas Diferentes

Perspectivas de Freud e Lacan sobre a Angústia

Freud via a angústia como uma resposta a um perigo externo ou interno desconhecido. Ele acreditava que a angústia surge quando o id (impulsos instintivos) é ameaçado pelo superego (consciência moral) ou quando o ego (mediador entre o id e o superego) não pode equilibrar essas forças. Freud enfatizava a origem inconsciente da angústia e seu papel no desenvolvimento da neurose.

Lacan, por outro lado, centrou-se na dimensão simbólica da angústia. Ele acreditava que a angústia surge quando o sujeito percebe um vazio ou falta no Outro (uma representação da sociedade e da linguagem). Essa falta leva à ansiedade de castração, um medo de perder algo valioso. Lacan enfatizava o papel da linguagem e do desejo na formação da angústia.

[[pt]]Explicação Freud, Lacan e a Questão da Angústia: Perspectivas Diferentes

Tanto Freud quanto Lacan reconhecem a angústia como um fenômeno central na psique humana, mas suas perspectivas sobre sua natureza e origem diferem significativamente.

Freud:
* Define a angústia como um sinal de perigo, um afeto automático que surge quando o ego percebe um desequilíbrio entre as demandas do id e as restrições do superego.
* Distingue entre angústia neurótica, que é gerada por conflitos internos inconscientes, e angústia realista, que é uma resposta adequada a ameaças externas.

Lacan:
* Vê a angústia como fundamental na constituição do sujeito.
* Sustenta que a angústia surge da falta de um significante para representar a falta (castração) no outro.
* Acredita que a angústia é um afeto que permeia a existência humana e não pode ser totalmente resolvida.

Tabela Resumo Freud, Lacan e a Questão da Angústia: Perspectivas Diferentes

Tabela Resumo: Freud, Lacan e a Questão da Angústia

Sigmund Freud

Freud acreditava que a angústia era uma reação a uma ameaça inconsciente, derivada do conflito entre impulsos instintivos e as proibições sociais (Super Ego). Ele identificou três tipos de angústia: ansiedade realista, angústia neurótica e angústia moral. A angústia realista surge de perigos externos, enquanto a angústia neurótica e moral resultam de conflitos psíquicos internos.

Jacques Lacan

Lacan considerava a angústia como uma experiência primordial que surge da falta no Outro (a mãe). A angústia é um sinal de que o sujeito está incompleto e busca reconhecimento e validação do Outro. Lacan enfatizou o papel da linguagem na formação da angústia, argumentando que a linguagem cria uma barreira entre o sujeito e o Outro, levando a uma sensação de alienação e fragmentação.

Perspectivas Diferentes

Embora Freud e Lacan concordassem sobre o papel inconsciente da angústia, suas perspectivas diferiam em relação às suas origens e manifestações. Para Freud, a angústia era um produto de conflitos intrapsíquicos, enquanto para Lacan, era uma experiência intersubjetiva resultante da falta no Outro. Além disso, Freud enfatizou os aspectos instintuais da angústia, enquanto Lacan se concentrou em seus aspectos simbólicos e linguísticos.

Perguntas Frequentes Freud, Lacan e a Questão da Angústia: Perspectivas Diferentes

Perguntas Frequentes sobre Freud, Lacan e a Angústia

Qual a definição de angústia segundo Freud?

  • Para Freud, a angústia é um afeto desencadeado por um perigo externo ou interno percebido pelo ego. Ela se manifesta como uma sensação de apreensão, medo ou pânico e pode ser causada por ameaças à integridade física, psíquica ou moral do indivíduo.

Como Lacan define a angústia?

  • Lacan, por sua vez, vê a angústia como uma emoção fundamental que surge do vazio deixado pelo desejo impossível de ser realizado. É uma sensação de desamparo, insuficiência e falta de sentido que ocorre quando o sujeito se depara com os limites da linguagem e da realidade.

Quais as principais diferenças entre as teorias de Freud e Lacan sobre a angústia?

  • Freud enfatiza o papel do inconsciente e dos instintos na angústia, enquanto Lacan destaca a importância da linguagem e do desejo. Para Freud, a angústia é uma reação a um perigo específico, enquanto para Lacan, ela é uma condição existencial inerente à própria natureza humana.

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