1 Senhor, tu és o nosso refúgio, sempre, de geração em geração.

2 Antes de nascerem os montes e de criares a terra e o mundo, de eternidade a eternidade tu és Deus.

3 Fazes os homens voltarem ao pó, dizendo: “Retornem ao pó, seres humanos! “

4 De fato, mil anos para ti são como o dia de ontem que passou, como as horas da noite.

5 Como uma correnteza, tu arrastas os homens; são breves como o sono; são como a relva que brota ao amanhecer;

6 germina e brota pela manhã, mas, à tarde, murcha e seca.

7 Somos consumidos pela tua ira e aterrorizados pelo teu furor.

8 Conheces as nossas iniqüidades; não escapam os nossos pecados secretos à luz da tua presença.

9 Todos os nossos dias passam debaixo do teu furor; vão-se como um murmúrio.

10 Os anos de nossa vida chegam a setenta, ou a oitenta para os que têm mais vigor; entretanto, são anos difíceis e cheios de sofrimento, pois a vida passa depressa, e nós voamos!

11 Quem conhece o poder da tua ira? Pois o teu furor é tão grande como o temor que te é devido.

12 Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria.

13 Volta-te, Senhor! Até quando será assim? Tem compaixão dos teus servos!

14 Satisfaze-nos pela manhã com o teu amor leal, e todos os nossos dias cantaremos felizes.

15 Dá-nos alegria pelo tempo que nos afligiste, pelos anos em que tanto sofremos.

16 Sejam manifestos os teus feitos aos teus servos, e aos filhos deles o teu esplendor!

17 Esteja sobre nós a bondade do nosso Deus Soberano. Consolida, para nós, a obra de nossas mãos; consolida a obra de nossas mãos!

Salmos

A Eternidade de Deus, a Brevidade da Vida (Salmos 90:1-10)

Em contraste com a eternidade de Deus, a vida humana é efêmera (vv. 1-6). Mil anos são como um dia para Deus, e nossas vidas se dissipam como um sonho ou uma planta que seca ao sol. Nossa existência é marcada pelo sofrimento (vv. 7-10), resultado de nossa pecaminosidade.

A Ira e a Misericórdia de Deus (Salmos 90:11-14)

Reconhecendo o poder da ira divina, o salmista implora por sabedoria para contar seus dias (vv. 11-12). Ele anseia pelo retorno da misericórdia de Deus (vv. 13-14), pedindo satisfação em seus dias restantes.

Petições de Consolo e Renovo (Salmos 90:15-17)

O salmista busca alegria em meio ao sofrimento (v. 15), clamando pelas obras e esplendor de Deus (v. 16). Ele conclui com uma súplica pela bondade contínua de Deus, pedindo que Ele consolide os esforços humanos e renove o espírito do povo (v. 17).## Eternidade de Deus e Brevidade Humana (Salmos 90:1-17)

Deus, o Refúgio Eterno (vv. 1-2)

• Deus é nosso refúgio constante, um abrigo seguro em todas as gerações.
• Ele existia antes da criação do mundo, transcendendo o tempo e o espaço, sendo eternamente Deus.

A Transitoriedade da Vida (vv. 3-6)

• Deus reduz os humanos ao pó, um lembrete de nossa mortalidade.
• Para Ele, mil anos são como um dia, sublinhando a brevidade da vida humana.
• A vida é transitória como uma corrente, um sono passageiro ou grama que murcha rapidamente.

A Ira e Misericórdia de Deus (vv. 7-12)

• Somos consumidos pela ira de Deus devido ao nosso pecado, mas sua misericórdia também é evidente.
• Ele conhece nossas falhas, mas nos convida a pedir sabedoria e contar nossos dias para encontrar propósito.

Oração por Restauração e Alegria (vv. 13-17)

• O salmista implora pela compaixão de Deus, pedindo ajuda em meio às dificuldades.
• Eles buscam alegria em lugar da tristeza, acreditando na bondade e proteção do Senhor.
• Eles pedem que Deus manifeste seus feitos e confirme o trabalho de suas mãos, reconhecendo que sua verdadeira alegria vem de sua dependência Dele.## O Refúgio Eterno e a Brevidade da Vida (Salmos 90:1-17)

A Eternidade de Deus (90:1-2)

O Salmo 90 abre com um reconhecimento da eternidade de Deus, que existe de “geração em geração” antes da existência do mundo criado. Ele é o refúgio de seu povo, uma fonte constante de conforto e proteção contra as tempestades da vida.

O Retorno ao Pó (90:3-6)

Apesar do refúgio eterno de Deus, o homem é mortal e destinado a retornar ao pó. Como uma correnteza que arrasta, a vida passa rapidamente, como a relva que brota e murcha em um único dia. A natureza transitória de nossa existência é um lembrete de nossa necessidade de confiar em Deus para a verdadeira solidez.

Conhecimento das Iniquidades e Ira (90:7-11)

Deus conhece nossas iniqüidades e seu furor é justificado. Nossos pecados secretos e abertos são expostos à sua luz penetrante. Nossos dias são consumidos por sua ira, como um murmúrio que se desvanece no vento. A vida é breve e repleta de sofrimento, um testemunho do poder da ira de Deus e da necessidade de temer seu julgamento.

Sabedoria e Compaixão (90:12-13)

O salmista implora a Deus que ensine seu povo a contar seus dias, a viver com sabedoria e propósito. Ele pede compaixão, clamando por um fim aos seus sofrimentos. Ele anseia pela alegria e pelo favor de Deus, sabendo que sua única esperança está em sua bondade imerecida.