Como Saber Se o Bebê Morreu na Barriga
Saber se o bebê morreu durante a gestação é uma das situações mais preocupantes e tristes que qualquer mãe pode enfrentar. Em alguns casos, essa morte fetal ocorre antes do parto e pode ser confirmada por exames médicos. No entanto, em outros casos, ela pode não estar tão clara ou evidente, o que acaba levando mães a questionarem-se sobre sua condição.
O Que é Morte Fetal?
Morte fetal ocorre quando um bebê não sobrevive na gestação até o momento do nascimento. Isso inclui morte antes da quarta semana de gestação (perda espontânea), entre 20 e 28 semanas (aborto tardio) ou após as 28 semanas, mas sem parto.
Como Detectar Se o Bebê Morreu na Barriga?
Por vezes, a mãe pode perceber sinais que sugerem que algo não está bem com sua gestação. Entretanto, esses sinais podem ser diferentes para cada caso e nem sempre indicam uma morte fetal. Abaixo estão alguns dos principais sinais que podem ocorrer:
1. Falta de Sentidos do Movimento
– Durante as primeiras semanas da gestação, o movimento do bebê pode não ser perceptível. Porém, após cerca de 20 semanas (ou dependendo da idade gestacional), a mãe deve sentir o bebê se mexer.
– Se há mais de três dias sem nenhuma sensação de movimento e você teme que algo esteja errado, é importante procurar atendimento médico imediatamente.
2. Falta ou Redução do Esfregão
– O esfregão refere-se ao som produzido pelo batimento cardíaco da criança, que pode ser ouvido com um aparelho de auscultação.
– Se você não consegue detectar o coração do bebê por meio de seu próprio corpo ou com a ajuda de um profissional de saúde e isso ultrapassar duas semanas, o médico poderá realizar exames de imagem para confirmar.
3. Falta de Crescimento
– A mãe pode notar que o bebê não está crescendo como deveria ao longo da gestação.
– Isso pode ser detectado por meio de consultas regulares e ultrassom, mas se a ausência do crescimento fetal persistir além das duas semanas, isso pode indicar uma morte fetal.
4. Sinais Físicos
– A mãe pode notar uma redução ou cessação dos sintomas normais da gestação, como náuseas, fadiga e enjoo matinal.
– Outro sinal importante é o sangramento vaginal, que pode indicar possíveis complicações. Contudo, lembre-se de que esse sinal também não é um indicador definitivo.
5. Pressão Baixa
– A pressão arterial baixa pode ser outro sintoma que a mãe deve observar cuidadosamente. Isso ocorre porque o bebê está sem vida e, como tal, a circulação sanguínea da mãe pode se alterar.
Quando Consultar um Médico?
Se você suspeita que algo não está bem com sua gestação ou detectou algum dos sinais mencionados acima, é essencial procurar atendimento médico o mais rápido possível. Um profissional de saúde pode realizar exames e fazer uma avaliação para confirmar se a morte fetal ocorreu.
Exames Diagnósticos
Depois de suspeitar de morte fetal, os exames que o seu médico ou obstetra podem solicitar incluem:
– Exame de Imagem (Ultrassom) : Um ultrassom pode detectar sinais do feto e verificar se ele está vivo.
– Placental Biópsia : Essa técnica envolve a remoção parcial da placenta para examinar tecidos e identificar possíveis causas de morte fetal.
– Exame Laboratorial (Análise de Sangue) : Esse exame pode detectar sinais imunológicos ou hormonais que indicam o que poderia ter causado a morte.
Causas Possíveis
A causa da morte fetal não é sempre fácil de determinar, mas ela pode ser atribuída a uma série de fatores:
– Problemas Hereditários do Feto : Como doenças genéticas ou defeitos no cromossomo.
– Falta de Nutrição na Placenta .
– Infecções : Como sífilis, rubéola e outras infecções virais.
– Traumas Reproductivos .
Conclusão
Sabendo que o bebê morreu na barriga pode ser uma experiência muito difícil para a mãe. No entanto, é importante seguir os conselhos médicos e realizar os exames necessários para confirmar a condição do bebê. A identificação precoce de sinais de morte fetal pode evitar complicações maiores para a saúde da mãe.
Se você se sentir insegura ou com alguma dúvida sobre sua gestação, procure sempre um profissional médico confiável para obter o diagnóstico correto e orientações adequadas.