1 Ai de Jerusalém, o altar de Deus ,
a cidade onde o rei Davi armou o seu acampamento!
Deixem passar alguns anos
com as suas festas religiosas,
2 e então Deus castigará a cidade que se chama “O Altar de Deus”.
Os seus moradores chorarão e se lamentarão;
a cidade ficará parecendo um altar coberto de sangue.
3 Deus enviará um exército para atacar a cidade;
os soldados inimigos a cercarão
e levantarão rampas de ataque contra as muralhas.
4 A cidade será arrasada,
e os seus moradores ficarão caídos no chão;
falarão como se fossem espíritos,
cochichando e murmurando como fantasmas.
5,6 Mas, de repente, num instante,
o Senhor Todo-Poderoso atacará os inimigos,
aquela multidão de estrangeiros.
Com trovões, terremotos e estrondos,
com ventanias, tempestades e fogo devorador,
ele fará os inimigos virarem um pó fino;
eles serão como a palha que o vento carrega.
7 Aí todos os inimigos que estiverem atacando “O Altar de Deus”,
todos os exércitos que estiverem cercando a cidade com rampas de ataque
desaparecerão como se fossem um sonho ou uma visão.
8 Todas as nações que atacarem o monte Sião
serão como um homem faminto que sonha que está comendo
e acorda ainda com fome;
serão como uma pessoa sedenta que sonha que está bebendo água
e acorda ainda com sede.
9 Continuem sendo tolos, se quiserem!
Continuem cegos, se preferirem!
E, sem terem tomado vinho ou cerveja,
fiquem bêbados e andem por aí tontos.
10 Pois o Senhor Deus fez com que vocês caíssem num sono profundo;
ele cobriu as cabeças de vocês e fechou os seus olhos.
As cabeças e os olhos são os profetas,
que não veem as visões que Deus envia.
11 Agora, para vocês, todas as visões são como se fossem uma mensagem escrita num livro fechado e lacrado. Se levarem o livro para alguém que sabe ler e pedirem que leia a mensagem, a pessoa dirá: “Não posso; o livro está lacrado.” 12 E, se pedirem a alguém que não sabe ler, a pessoa dirá: “Não sei ler.”
13 O Senhor diz:
“Esse povo ora a mim com a boca
e me louva com os lábios,
mas o seu coração está longe de mim.
A religião que eles praticam
não passa de doutrinas e ensinamentos humanos
que eles só sabem repetir de cor.
14 Por isso, mais uma vez vou deixar esse povo espantado
com as coisas estranhas e terríveis que farei no meio dele.
Com toda a sua sabedoria, os seus sábios não poderão explicá-las,
e o conhecimento dos que são instruídos não adiantará nada.”
15 Ai dos que escondem os seus planos do Senhor,
que fazem as suas maldades na escuridão e dizem:
“Ninguém nos pode ver! Ninguém sabe o que estamos fazendo!”
16 Vocês invertem as coisas,
como se o barro valesse mais do que o oleiro!
O pote não vai dizer ao homem que o fez:
“Você não me fez.”
Uma vasilha não dirá ao oleiro:
“Você não sabe o que está fazendo.”
17 Daqui a pouco, as matas virgens vão virar jardins,
e os jardins voltarão a ser mato.
18 Naquele dia, os surdos ouvirão a mensagem que será lida no livro fechado e lacrado,
e os cegos ficarão livres da escuridão e poderão ver.
19 O Senhor dará alegria aos necessitados,
o Santo Deus de Israel fará com que os pobres fiquem alegres.
20 Pois Deus acabará com os que exploram o seu povo;
os que zombam de Deus serão destruídos,
e os que fazem planos para prejudicar os outros desaparecerão.
21 Deus acabará com os que acusam os outros falsamente;
acabará com os que procuram enganar os juízes
e com os que, por meio de mentiras, conseguem que os inocentes sejam condenados.
22 Portanto, o Senhor, que livrou Abraão de perigos, diz o seguinte a respeito do povo de Israel:
“O meu povo não ficará desiludido outra vez,
eles nunca mais sentirão vergonha.
23 Pois, quando virem o que vou fazer no meio deles,
confessarão que o meu nome é santo,
reconhecerão que eu sou o Santo Deus de Israel
e me temerão.
24 Então os que perderam o juízo se tornarão sábios,
e os que se revoltaram contra mim
aceitarão os meus ensinamentos.”
Isaías
Ai de Jerusalém, o Altar de Deus (Isaías 29:1-2)
A mensagem de Isaías começa com uma lamentação por Jerusalém, a cidade santa que se tornou um “altar de Deus” profanado pelas festas religiosas vazias do povo. Deus promete castigo, transformando a cidade em um altar ensanguentado, um símbolo do julgamento divino.
O Cativeiro e o Retorno (Isaías 29:3-8)
Jerusalém será sitiada por um exército inimigo, reduzida a ruínas e seus habitantes espalhados. No entanto, Deus intervirá repentinamente, destruindo os inimigos e libertando o seu povo do cativeiro. A mensagem transmite esperança e restauração após o sofrimento.
A Cegueira Espiritual (Isaías 29:9-14)
O profeta lamenta a cegueira espiritual do povo, que se tornou insensível à verdade de Deus. Ele denuncia a hipocrisia religiosa e a adoração vazia. Deus irá julgar aqueles que se afastaram dele e revelar sua santidade e justiça.
O Julgamento dos Adversários (Isaías 29:15-24)
Deus condena aqueles que escondem seus planos pecaminosos e se vangloriam de sua sabedoria. Ele inverte a ordem das coisas, demonstrando que o Criador é soberano sobre a criação. O Senhor promete esperança para os oprimidos e julgamento para os opressores, restaurando a justiça e a ordem em sua criação.## A Condenação de Jerusalém (Isaías 29:1-8)
- A Destruição Iminente (v. 1-2): Deus condena Jerusalém, que foi uma vez o local do altar e o acampamento de Davi, por abandonar o Senhor e seus caminhos.
-
O Cerco e a Desolação (v. 3-4): Jerusalém será cercada e atacada por um exército estrangeiro, levando à sua destruição e à morte de seus habitantes.
-
A Intervenção Divina (v. 5-8): No entanto, Deus intervém, destruindo os invasores com um terremoto, fogo e tempestades, reduzindo-os a nada.
A Cegueira Espiritual e as Consequências (Isaías 29:9-16)
-
A Falsa Segurança (v. 9): Jerusalém está embriagada de falsa confiança, ignorando os avisos de Deus.
-
Os Profetas Cegos (v. 10-12): Os profetas de Jerusalém são cegos aos julgamentos vindouros e falham em guiar o povo.
-
A Religião Superficial (v. 13): O povo pratica a religião apenas de forma superficial, com palavras vazias e rituais vazios, enquanto seus corações estão longe de Deus.
A Restauração Futura e o Julgamento (Isaías 29:17-24)
-
A Transformação da Natureza (v. 17): Os desertos se tornarão jardins, simbolizando a transformação espiritual que ocorrerá após o julgamento.
-
A Bênção dos Humildes (v. 18-19): Os surdos ouvirão, os cegos verão e os pobres serão consolados, pois Deus mostra misericórdia àqueles que O buscam.
-
O Julgamento dos Iníquos (v. 20-21): Os opressores, escarnecedores e mentirosos serão punidos, enquanto aqueles que temem a Deus serão protegidos.
-
A Restauração do Povo (v. 22-24): Deus livrará Seu povo do perigo e removerá sua vergonha, restaurando seu nome e seu temor a Deus.## Ai de Jerusalém, o Altar de Deus (Isaías 29:1-24)
O Julgamento Divino sobre Jerusalém
Deus profetiza o castigo sobre Jerusalém, chamando-a de “O Altar de Deus” (v. 1). Apesar de sua importância religiosa, a cidade será destruída por exércitos inimigos que a cercarão e a arrasarão (vv. 3-4).
O Triunfo de Deus sobre os Inimigos
Deus intervém e derrota os inimigos de Jerusalém com um display de poder sobrenatural, reduzindo-os a pó e fazendo-os desaparecer como uma visão (vv. 5-7). Os inimigos serão como famintos e sedentos que sonham com comida e bebida, mas nunca são satisfeitos (v. 8).
A Cegueira Espiritual e o Juízo
Deus denuncia a hipocrisia do povo, que professa fé, mas seus corações estão longe Dele (v. 13). Como resultado, eles são cegados para a verdade espiritual e são confundidos pelos falsos profetas (vv. 10-11).
A Esperança para o Futuro
Apesar do julgamento, Deus oferece esperança. Ele promete que um dia os surdos ouvirão, os cegos verão e os necessitados se alegrarão (vv. 18-19). O Senhor libertará seu povo da opressão e trará justiça e paz (vv. 20-21).