1 Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, e cometido abominável iniqüidade; não há ninguém que faça o bem.

2 Deus olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus.

3 Desviaram-se todos, e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não, nem sequer um.

4 Acaso não têm conhecimento os que praticam a iniqüidade, os quais comem o meu povo como se comessem pão? Eles não invocaram a Deus.

5 Ali se acharam em grande temor, onde não havia temor, pois Deus espalhou os ossos daquele que te cercava; tu os confundiste, porque Deus os rejeitou.

6 Oh! se já de Sião viesse a salvação de Israel! Quando Deus fizer voltar os cativos do seu povo, então se regozijará Jacó e se alegrará Israel.

Salmos

“A Insensatez da Negação de Deus” (Salmos 14:1)

O salmista inicia condemnando a insensatez daqueles que negam a existência de Deus. “Disse o néscio no seu coração: Não há Deus.” Esta negação não é baseada na razão ou evidência, mas sim na corrupção do coração.

“A Corrupção Generalizada” (Salmos 14:2-3)

Deus, observando a humanidade, testemunha a corrupção generalizada que permeia a sociedade. “Deus olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus. Desviaram-se todos, e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não, nem sequer um.” A busca por Deus e a prática do bem tornaram-se escassas, pois o pecado e a corrupção dominam os corações dos homens.

“A Ignorância dos Iníquos” (Salmos 14:4)

O salmista questiona a ignorância daqueles que praticam a iniquidade. “Acaso não têm conhecimento os que praticam a iniqüidade, os quais comem o meu povo como se comessem pão?” Eles oprimem os outros sem temer as consequências, demonstrando sua falta de conhecimento sobre o juízo de Deus.

“O Terror dos Iníquos” (Salmos 14:5)

Embora os iníquos possam parecer confiantes, seu medo é revelado mais tarde. “Ali se acharam em grande temor, onde não havia temor, pois Deus espalhou os ossos daquele que te cercava; tu os confundiste, porque Deus os rejeitou.” A presença de Deus traz terror àqueles que o rejeitaram, confundindo-os e expondo sua verdadeira natureza pecaminosa.## A Insensatez do Ateísmo (Salmos 14:1)

O salmista denuncia a insensatez de negar a existência de Deus (“Disse o néscio no seu coração: Não há Deus”). Essa negação é acompanhada de corrupção moral (“Têm-se corrompido, e cometido abominável iniqüidade”), levando à ausência de qualquer bondade (“não há ninguém que faça o bem”) no coração humano.

O Julgamento Divino (Salmos 14:2-3)

Deus observa atentamente a humanidade (“Deus olhou desde os céus para os filhos dos homens”), buscando por aqueles que buscam a sabedoria e a comunhão com Ele. No entanto, todos se desviaram (“Desviaram-se todos”) e se tornaram impuros (“juntamente se fizeram imundos”), resultando na ausência total de retidão (“não há quem faça o bem, não, nem sequer um”) entre eles.

A Iniquidade e o Julgamento (Salmos 14:4-5)

Aqueles que praticam o mal (“os que praticam a iniqüidade”) são ignorantes de suas ações (“Acaso não têm conhecimento”), pois consomem (“comem o meu povo”), oprimem (“tu os confundiste”), e rejeitam Deus (“eles não invocaram a Deus”) em suas vidas. Por isso, Deus os julgará (“Deus espalhou os ossos daquele que te cercava”), espalhando terror em seus corações (“Ali se acharam em grande temor, onde não havia temor”).

A Esperança da Salvação (Salmos 14:6)

Apesar da depravação humana, o salmista anseia pela salvação (“Oh! se já de Sião viesse a salvação de Israel!“), que só pode vir de Deus (“Quando Deus fizer voltar os cativos do seu povo”) e resultar em regozijo e alegria (“então se regozijará Jacó e se alegrará Israel”) entre Seu povo.