(2 Samuel 19:1-15) (2 Samuel 19:16-23) (2 Samuel 19:24-30) (2 Samuel 19:31-39) (2 Samuel 19:40-43)

1 Informaram a Joabe que o rei estava chorando e se lamentando por Absalão.

2 E para todo o exército a vitória daquele dia se transformou em luto, porque as tropas ouviram dizer: “O rei está de luto por seu filho”.

3 Naquele dia, o exército ficou em silêncio na cidade, como fazem os que fogem humilhados da batalha.

4 O rei, com o rosto coberto, gritava: “Ah, meu filho Absalão! Ah, Absalão, meu filho, meu filho! “

5 Então Joabe entrou no palácio e foi falar com o rei: “Hoje humilhaste todos os teus soldados, os quais salvaram a tua vida, bem como a de teus filhos e filhas, e de tuas mulheres e concubinas.

6 Amas os que te odeiam e odeias os que te amam. Hoje deixaste claro que os comandantes e os seus soldados nada significam para ti. Vejo que ficarias satisfeito se, hoje, Absalão estivesse vivo e todos nós, mortos.

7 Agora, vai e encoraja teus soldados! Juro pelo Senhor que, se não fores, nem um só deles permanecerá contigo esta noite, o que para ti seria pior do que todas as desgraças que já te aconteceram, desde a tua juventude”.

8 Então o rei levantou-se e sentou-se junto à porta da cidade. Quando o exército soube que o rei estava sentado junto à porta, todos os soldados foram até ele. Enquanto isso, os israelitas fugiam para casa.

9 Em todas as tribos de Israel o povo discutia, dizendo: “Davi nos livrou das mãos de nossos inimigos; foi ele que nos libertou dos filisteus. Mas agora fugiu do país por causa de Absalão;

10 e Absalão, a quem tínhamos ungido rei, morreu em combate. E então, por que não falam em trazer o rei de volta? “

11 Quando chegou aos ouvidos do rei o que todo o Israel estava comentando, Davi mandou a seguinte mensagem aos sacerdotes Zadoque e Abiatar: “Perguntem às autoridades de Judá: Por que vocês seriam os últimos a conduzir o rei de volta ao seu palácio?

12 Vocês são meus irmãos, sangue do meu sangue! Por que, então, seriam os últimos a ajudar no meu retorno? “

13 E digam a Amasa: “Você é sangue do meu sangue! Que Deus me castigue com todo o rigor se, de agora em diante, você não for o comandante do meu exército em lugar de Joabe”.

14 As palavras de Davi conquistaram a lealdade unânime de todos os homens de Judá. E eles mandaram dizer ao rei que voltasse com todos os seus servos.

15 Então o rei voltou e chegou ao Jordão. E os homens de Judá foram a Gilgal, ao encontro do rei, para ajudá-lo a atravessar o Jordão.

16 Simei, filho de Gera, benjamita de Baurim, foi depressa com os homens de Judá para encontrar-se com o rei Davi.

17 Com ele estavam outros mil benjamitas e também Ziba, supervisor da casa de Saul, com seus quinze filhos e vinte servos. Eles entraram no Jordão antes do rei,

18 e atravessaram o rio a fim de ajudar a família real na travessia e fazer o que o rei desejasse. Simei, filho de Gera, atravessou o Jordão, prostrou-se perante o rei

19 e lhe disse: “Que o meu senhor não leve em conta o meu crime. E que não te lembres do mal que o teu servo cometeu no dia em que o rei, meu senhor, saiu de Jerusalém. Que o rei não pense mais nisso!

20 Eu, teu servo, reconheço que pequei. Por isso, de toda a tribo de José, fui o primeiro a vir ao encontro do rei, meu senhor”.

21 Então Abisai, filho de Zeruia, disse: “Simei amaldiçoou o ungido do Senhor, ele deve ser morto! “

22 Davi respondeu: “Que é que vocês têm com isso, filhos de Zeruia? Acaso se tornaram agora meus acusadores? Deve alguém ser morto hoje em Israel? Ou não tenho hoje a garantia de que voltei a reinar sobre Israel? “

23 E o rei prometeu a Simei, sob juramento: “Você não será morto”.

24 Mefibosete, neto de Saul, também foi ao encontro do rei. Ele não havia lavado os pés nem aparado a barba nem lavado as roupas, desde o dia em que o rei partira até o dia em que voltou em segurança.

25 Quando chegou de Jerusalém e encontrou-se com o rei, este lhe perguntou: “Por que você não foi comigo, Mefibosete? “

26 Ele respondeu: “Ó rei, meu senhor! Eu, teu servo, sendo aleijado, mandei selar o meu jumento para montá-lo e acompanhar o rei. Mas o meu servo me enganou.

27 Ele falou mal de mim ao rei, meu senhor. Tu és como um anjo de Deus! Faze o que achares melhor.

28 Todos os descendentes do meu avô nada mereciam do meu senhor e rei, senão a morte. Entretanto, deste a teu servo um lugar entre os que comem à tua mesa. Que direito tenho eu, pois, de te pedir qualquer outro favor? “

29 Disse-lhe então o rei: “Você já disse o suficiente. Minha decisão é que você e Ziba dividam a propriedade”.

30 Mas Mefibosete disse ao rei: “Deixa que ele fique com tudo, agora que o rei meu senhor chegou em segurança ao seu lar”.

31 Barzilai, de Gileade, também saiu de Rogelim, acompanhando o rei até o Jordão, para despedir-se dele.

32 Barzilai era bastante idoso; tinha oitenta anos. Foi ele que sustentou o rei durante sua permanência em Maanaim, pois era muito rico.

33 O rei disse a Barzilai: “Venha comigo para Jerusalém, e eu cuidarei de você”.

34 Barzilai, porém, respondeu: “Quantos anos de vida ainda me restam, para que eu vá com o rei e viva com ele em Jerusalém?

35 Já fiz oitenta anos. Como eu poderia distinguir entre o que é bom e o que é mau? Será que hoje o teu servo ainda pode sentir o gosto daquilo que come e bebe? Posso ainda apreciar a voz de homens e mulheres cantando? Eu seria mais um peso para o rei, meu senhor.

36 Teu servo acompanhará o rei um pouco mais, atravessando o Jordão, mas não há motivo para uma recompensa dessas.

37 Permite que o teu servo volte! E que eu possa morrer na minha própria cidade, perto do túmulo de meu pai e de minha mãe. Mas aqui está o meu servo Quimã. Que ele vá com o meu senhor e rei. Faze por ele o que achares melhor! “

38 O rei disse: “Quimã virá comigo! Farei por ele o que você achar melhor. E tudo o mais que desejar de mim, eu o farei por você”.

39 Então, todo o exército atravessou o Jordão, e também o rei o atravessou. O rei beijou Barzilai e o abençoou. E Barzilai voltou para casa.

40 O rei seguiu para Gilgal; e com ele foi Quimã. Todo o exército de Judá e a metade do exército de Israel acompanharam o rei.

41 Logo os homens de Israel chegaram ao rei para reclamar: “Por que os nossos irmãos, os de Judá, seqüestraram o rei e o levaram para o outro lado do Jordão, como também a família dele e todos os seus homens? “

42 Todos os homens de Judá responderam aos israelitas: “Fizemos isso porque o rei é nosso parente mais chegado. Por que vocês estão irritados? Acaso comemos das provisões do rei ou tomamos dele alguma coisa? “

43 Então os israelitas disseram aos homens de Judá: “Somos dez com o rei; e muito maior é o nosso direito sobre Davi do que o de vocês. Por que nos desprezam? Nós fomos os primeiros a propor o retorno do nosso rei! ” Mas os homens de Judá falaram ainda mais asperamente do que os israelitas.

2 Samuel

O Luto de Davi pela Morte de Absalão (2 Samuel 19:1-4)

A notícia da morte de Absalão chegou a Davi, que chorou e lamentou profundamente. O exército, que havia celebrado a vitória, ficou em silêncio e consternado, pois ouviram que o rei estava de luto por seu filho. Davi derramou seu coração em angústia, gritando: “Meu filho Absalão! Meu filho, meu filho!”

A Repreensão de Joabe (2 Samuel 19:5-8)

Joabe, o general, repreendeu Davi por sua tristeza excessiva. Ele argumentou que o rei havia humilhado seus soldados e mostrado que não valorizava seus esforços. Joabe exortou Davi a encorajar suas tropas, ameaçando abandonar o rei se ele não o fizesse. Davi atendeu à repreensão de Joabe e se sentou à porta da cidade, onde os soldados foram até ele e lamentaram a perda.

O Retorno de Davi a Jerusalém (2 Samuel 19:9-15)

Enquanto isso, o povo de Israel discutia o retorno de Davi. Eles reconheceram sua liderança na libertação dos filisteus, mas questionaram sua decisão de fugir por causa de Absalão. Davi enviou mensageiros à tribo de Judá, pedindo que eles o conduzissem de volta a Jerusalém. Os homens de Judá aceitaram e foram ao encontro do rei no Jordão, ajudando-o a atravessar o rio.

O Encontro com Simei e Mefibosete (2 Samuel 19:16-30)

Simei, o benjamita que havia amaldiçoado Davi durante sua fuga de Jerusalém, veio ao seu encontro e implorou perdão. Abisai, filho de Zeruia, pediu a Davi que executasse Simei, mas o rei recusou, prometendo não matá-lo. Mefibosete, neto de Saul, também veio ao encontro de Davi. Ele não havia se cuidado durante a ausência do rei e explicou que seu servo o havia enganado. Davi inicialmente dividiu a propriedade de Mefibosete com Ziba, mas depois concedeu tudo a Mefibosete.## O Luto do Rei (2 Samuel 19:1-4)

A vitória se transformou em luto quando o exército soube do lamento do rei pela morte de Absalão. Davi, com o rosto coberto, expressava sua angústia, clamando: “Ah, meu filho Absalão!” Seu luto era tão intenso que levou o exército a ficar em silêncio, como fugitivos humilhados.

A Repreensão de Joabe (2 Samuel 19:5-7)

Joabe confrontou o rei, acusando-o de desvalorizar seus soldados e aqueles que amavam. Ele o desafiou a se levantar e encorajar as tropas, ameaçando que ninguém ficaria com ele à noite se ele não o fizesse. Davi percebeu a gravidade da situação e sentou-se junto à porta da cidade, esperando que seus soldados retornassem.

O Retorno do Rei (2 Samuel 19:8-15)

Quando o exército viu o rei sentado à porta, eles se reuniram ao seu redor. Os israelitas, que haviam fugido, começaram a questionar por que Davi não havia retornado. O rei enviou mensagens aos sacerdotes Zadoque e Abiatar, pedindo que as autoridades de Judá o recebessem de volta. Ele também prometeu a Amasa o cargo de comandante do exército no lugar de Joabe, ganhando o apoio dos homens de Judá.

O Encontro com Simei (2 Samuel 19:16-23)

Simei, que havia amaldiçoado Davi anteriormente, foi o primeiro a recebê-lo ao retornar. Ele se prostrou diante do rei, implorando perdão e reconhecimento pelo seu arrependimento. Abisai, filho de Zeruia, exigiu a morte de Simei, mas Davi se recusou, enfatizando que ninguém deveria ser morto naquele dia. Ele jurou a Simei que não seria morto, mostrando misericórdia mesmo em meio à dor.

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