1 Senhor, não me repreendas na tua ira,
nem me castigues no teu furor.
2 Tem compaixão de mim, Senhor, porque eu me sinto debilitado;
sara-me, Senhor, porque os meus ossos estão abalados.
3 Também a minha alma está profundamente perturbada;
mas tu, Senhor, até quando?
4 Volta-te, Senhor, e livra a minha alma;
salva-me por tua graça.
5 Pois, na morte, não há recordação de ti;
no sepulcro, quem te dará louvor?
6 Estou cansado de tanto gemer;
todas as noites faço nadar o meu leito,
de minhas lágrimas o alago.
7 Meus olhos, de mágoa, se acham amortecidos,
envelhecem por causa de todos os meus adversários.
8 Apartai-vos de mim, todos os que praticais a iniquidade,
porque o Senhor ouviu a voz do meu lamento;
9 o Senhor ouviu a minha súplica;
o Senhor acolhe a minha oração.
10 Envergonhem-se e sejam sobremodo perturbados todos os meus inimigos;
retirem-se, de súbito, cobertos de vexame.
Salmos
Pedido de Misericórdia em Fraqueza (Salmos 6:1-2)
O salmista implora misericórdia divina, reconhecendo sua fraqueza física e espiritual. Ele pede que Deus não o reprenda ou o castigue em sua ira, mas que tenha compaixão e o cure. Esta fraqueza pode ser tanto física quanto emocional, indicando um estado de desespero e necessidade.
Perturbação da Alma (Salmos 6:3)
O salmista lamenta a profunda perturbação de sua alma. Ele questiona quanto tempo o Senhor permitirá que sofra e implora pela sua libertação. O estado perturbado da alma reflete o sofrimento interior e a ansiedade que atormentam o salmista.
Súplica por Salvação (Salmos 6:4)
O salmista implora ao Senhor que se volte para ele, livre sua alma e o salve por sua graça. Ele reconhece sua dependência de Deus para salvação e acredita na capacidade de Deus de o resgatar. Esta súplica enfatiza a confiança do salmista na bondade e no poder de Deus.
A Futilidade da Morte (Salmos 6:5)
O salmista reflete sobre a futilidade da morte, enfatizando que não há lembrança ou louvor a Deus na sepultura. Ele reconhece a transitoriedade da vida e a importância de viver para honrar e glorificar a Deus.## O Clamor por Misericórdia (Salmos 6:1-4)
O salmista abre a súplica com um apelo comovente por perdão e compaixão. Ele reconhece sua própria fraqueza e fragilidade, expressando a necessidade de cura física e espiritual. A angústia profunda de sua alma transparece em seu grito desesperado por libertação e salvação.
A Lembrança da Mortalidade (Salmos 6:5)
Em meio à tristeza, o salmista reflete sobre a transitoriedade da vida terrena. Na morte, todas as memórias e louvores cessam. Esta constatação sombria sublinha a urgência de sua súplica por misericórdia agora.
A Aflição da Adversidade (Salmos 6:6-7)
A adversidade traz consigo sofrimento físico e emocional. O salmista expressa sua tristeza e fadiga, seu corpo abatido pelo peso da aflição. Seus olhos estão turvos de lágrimas, e sua aparência envelhecida reflete a dor que consome seu ser.
A Confiança na Justiça Divina (Salmos 6:8-10)
Apesar da angústia, o salmista confia na justiça divina. Ele clama aos ímpios que se afastem, pois Deus ouviu seu clamor. Sua fé esperançosa é recompensada quando o Senhor acolhe sua oração e traz vergonha e vexame sobre seus inimigos.## O Pedido de Misericórdia (vv. 1-3)
O salmista começa expressando sua súplica a Deus, implorando para que não o repreenda ou castigue com raiva. Ele reconhece sua fraqueza e pede a cura divina, enfatizando seu sofrimento físico e emocional. A angústia do salmista é evidente enquanto ele questiona quanto tempo Deus irá esperar para ajudá-lo.
O Clamor por Libertação (vv. 4-6)
O salmista implora por libertação de suas aflições, pedindo que Deus se volte e salve sua alma. Ele reconhece que na morte não há lembrança de Deus, e expressa sua tristeza por não poder louvá-Lo na sepultura. A exaustão do salmista é palpável enquanto ele descreve suas noites sem dormir, marcadas por gemidos e lágrimas.
A Acusação aos Adversários (v. 7)
O salmista confronta seus adversários, aqueles que praticam a iniquidade. Ele os acusa de enfraquecê-lo e envelhecê-lo com sua mágoa. Ele os ordena que se afastem, pois Deus ouviu seu clamor e aceitou sua oração.
O Triunfo da Misericórdia (vv. 8-10)
O salmista expressa sua confiança na vitória, pois Deus está do seu lado. Ele declara que seus inimigos serão envergonhados e perturbados, forçados a recuar com vexame. O salmista conclui com uma declaração triunfante de que Deus acolheu sua oração e lhe mostrou misericórdia.