9 E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros:
10 Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano.
11 O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.
12 Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
13 O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.
Lucas
O Fariseu e o Publicano: Uma Parábola de Humildade e Exaltação
Lucas 18:11-12
O fariseu, um líder religioso respeitado, orava com orgulho e arrogância. Ele agradecia a Deus por sua suposta superioridade moral, comparando-se desfavoravelmente com os outros. Seu jejum e pagamento de dízimos eram atos externos de religiosidade, mas seu coração estava longe de Deus.
A Humildade do Publicano
Lucas 18:13
Em contraste, o publicano, um cobrador de impostos, era visto como um pecador pelos fariseus. No entanto, ele ficou longe e se recusou a olhar para cima. Ele reconheceu sua indignidade e implorou a Deus por misericórdia. Sua oração humilde, nascida do reconhecimento de seu pecado, foi ouvida por Deus.
A Exaltação dos Humildes
Lucas 18:14
Jesus conclui a parábola declarando que o publicano, apesar de seu pecado, voltou para casa justificado, enquanto o fariseu foi humilhado. Isso demonstra a verdade de que Deus exalta aqueles que se humilham e resiste aos orgulhosos. A verdadeira justiça vem do reconhecimento de nossa necessidade de graça e do arrependimento de nossos pecados, não de atos externos de religiosidade.## Contexto da Parábola
Jesus dirige esta parábola (Lucas 18:9-14) a aqueles que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos (v. 9). Ele estava apontando a arrogância e a hipocrisia dos fariseus, que se consideravam superiores aos outros.
O Fariseu Orgulhoso (v. 11-12)
O fariseu se aproxima de Deus com uma atitude de autojustiça. Ele enumera suas práticas religiosas, jejuando duas vezes por semana e dando dízimos de tudo o que possui. No entanto, sua oração revela um coração orgulhoso, pois ele se compara favoravelmente aos outros e despreza o publicano.
O Publicano Humilde (v. 13)
Em contraste, o publicano permanece à distância, com os olhos no chão. Ele reconhece sua pecaminosidade e clama por misericórdia. Ele não se justifica, mas apenas implora pela graça de Deus.
A Mensagem da Parábola (v. 14)
Jesus enfatiza que o publicano, apesar de sua aparente falta de mérito religioso, foi justificado diante de Deus por sua humildade e arrependimento. Em contraste, o fariseu, apesar de suas observâncias religiosas, foi condenado por sua arrogância. A humildade exalta, enquanto a autoexaltação humilha.## Confiando na Própria Justiça (Lucas 18:9-14)
Confiança Cega (Lucas 18:9)
Jesus direcionou sua parábola a “uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros”. Essa confiança cega em sua própria justiça os cegou para suas próprias falhas e os levou a menosprezar aqueles que percebiam como inferiores.
A Oração do Fariseu (Lucas 18:10-12)
O fariseu, um líder religioso altamente respeitado, subiu ao templo para orar. Ele agradeceu a Deus por não ser como os outros, que eram “roubadores, injustos e adúlteros”. Ele também se gabou de seus jejuns e dízimos, acreditando que isso o tornava superior aos outros.
A Oração do Publicano (Lucas 18:13)
Em contraste com o fariseu, o publicano, um cobrador de impostos odiado, ficou parado à distância. Ele não se atrevia a levantar os olhos para o céu, mas batia no peito em humilhação, clamando por misericórdia de Deus. Ele reconheceu sua pecaminosidade e confiou na graça de Deus.
Humildade e Exaltação (Lucas 18:14)
Jesus concluiu a parábola afirmando que o publicano “desceu justificado para sua casa, e não aquele”. Aqueles que se exaltam serão humilhados, enquanto aqueles que se humilham serão exaltados. Isso serve como um lembrete da importância da humildade diante de Deus e do reconhecimento de nossa dependência de sua misericórdia.