(Daniel 4:1-2) (Daniel 4:4-7) (Daniel 4:8-9) (Daniel 4:10-17) (Daniel 4:25, 30) (Daniel…

1 Nabucodonosor rei, a todos os povos, nações e línguas, que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada.

2 Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo.

3 Quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas as suas maravilhas! O seu reino é um reino sempiterno, e o seu domínio de geração em geração.

4 Eu, Nabucodonosor, estava sossegado em minha casa, e próspero no meu palácio.

5 Tive um sonho, que me espantou; e estando eu na minha cama, as imaginações e as visões da minha cabeça me turbaram.

6 Por isso expedi um decreto, para que fossem introduzidos à minha presença todos os sábios de babilônia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho.

7 Então entraram os magos, os astrólogos, os caldeus e os adivinhadores, e eu contei o sonho diante deles; mas não me fizeram saber a sua interpretação.

8 Mas por fim entrou na minha presença Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu lhe contei o sonho, dizendo:

9 Beltessazar, mestre dos magos, pois eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum mistério te é difícil, dize-me as visões do meu sonho que tive e a sua interpretação.

10 Eis, pois, as visões da minha cabeça, estando eu na minha cama: Eu estava assim olhando, e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande;

11 Crescia esta árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e era vista até aos confins da terra.

12 A sua folhagem era formosa, e o seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e toda a carne se mantinha dela.

13 Estava vendo isso nas visões da minha cabeça, estando eu na minha cama; e eis que um vigia, um santo, descia do céu,

14 Clamando fortemente, e dizendo assim: Derrubai a árvore, e cortai-lhe os ramos, sacudi as suas folhas, espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela, e as aves dos seus ramos.

15 Mas deixai na terra o tronco com as suas raízes, atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção com os animais na erva da terra;

16 Seja mudado o seu coração, para que não seja mais coração de homem, e lhe seja dado coração de animal; e passem sobre ele sete tempos.

17 Esta sentença é por decreto dos vigias, e esta ordem por mandado dos santos, a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer, e até ao mais humilde dos homens constitui sobre ele.

18 Este sonho eu, rei Nabucodonosor vi. Tu, pois, Beltessazar, dize a interpretação, porque todos os sábios do meu reino não puderam fazer-me saber a sua interpretação, mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos.

19 Então Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve atônito por uma hora, e os seus pensamentos o turbavam; falou, pois, o rei, dizendo: Beltessazar, não te espante o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Beltessazar, dizendo: Senhor meu, seja o sonho contra os que te têm ódio, e a sua interpretação aos teus inimigos.

20 A árvore que viste, que cresceu, e se fez forte, cuja altura chegava até ao céu, e que foi vista por toda a terra;

21 Cujas folhas eram formosas, e o seu fruto abundante, e em que para todos havia sustento, debaixo da qual moravam os animais do campo, e em cujos ramos habitavam as aves do céu;

22 És tu, ó rei, que cresceste, e te fizeste forte; a tua grandeza cresceu, e chegou até ao céu, e o teu domínio até à extremidade da terra.

23 E quanto ao que viu o rei, um vigia, um santo, que descia do céu, e dizia: Cortai a árvore, e destruí-a, mas o tronco com as suas raízes deixai na terra, e atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais do campo, até que passem sobre ele sete tempos;

24 Esta é a interpretação, ó rei; e este é o decreto do Altíssimo, que virá sobre o rei, meu senhor:

25 Serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e te farão comer erva como os bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti; até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.

26 E quanto ao que foi falado, que deixassem o tronco com as raízes da árvore, o teu reino voltará para ti, depois que tiveres conhecido que o céu reina.

27 Portanto, ó rei, aceita o meu conselho, e põe fim aos teus pecados, praticando a justiça, e às tuas iniqüidades, usando de misericórdia com os pobres, pois, talvez se prolongue a tua tranqüilidade.

28 Todas estas coisas vieram sobre o rei Nabucodonosor.

29 Ao fim de doze meses, quando passeava no palácio real de babilônia,

30 Falou o rei, dizendo: Não é esta a grande babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência?

31 Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Passou de ti o reino.

32 E serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo domina sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.

33 Na mesma hora se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor, e foi tirado dentre os homens, e comia erva como os bois, e o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceu pêlo, como as penas da águia, e as suas unhas como as das aves.

34 Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração.

35 E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes?

36 No mesmo tempo tornou a mim o meu entendimento, e para a dignidade do meu reino tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; e buscaram-me os meus conselheiros e os meus senhores; e fui restabelecido no meu reino, e a minha glória foi aumentada.

37 Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu; porque todas as suas obras são verdade, e os seus caminhos juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba.

Daniel

O Sonho de Nabucodonosor (Daniel 4:10-17)

O sonho atribuído a Nabucodonosor apresenta uma árvore imponente que representa o próprio rei. A exuberância, abundância e influência da árvore simbolizam o poder e a glória de Nabucodonosor. No entanto, o sonho também prenuncia a queda do rei, ordenada pelo “vigia” celestial. A árvore será derrubada, seus galhos cortados e seus frutos espalhados, deixando apenas o tronco e as raízes atadas com correntes.

Esta derrubada representa a perda do reino e do poder de Nabucodonosor. Ele será humilhado, privado de luxo e forçado a viver entre as feras do campo. O período de sete tempos, ou anos, é um símbolo de provação e sofrimento, durante o qual Nabucodonosor será destituído de sua razão e obrigado a reconhecer a soberania de Deus sobre o reino dos homens.

A Interpretação de Daniel (Daniel 4:20-27)

Daniel interpreta o sonho de Nabucodonosor como uma revelação da vontade de Deus. A árvore é uma metáfora do próprio rei, enquanto a derrubada é um sinal de seu castigo iminente. O fato de deixar o toco e as raízes representa a esperança de restauração de Nabucodonosor, desde que ele se arrependa e reconheça o poder de Deus.

Daniel aconselha Nabucodonosor a abandonar seus pecados e buscar justiça e misericórdia. Se ele fizer isso, sua paz pode ser prolongada. No entanto, o aviso de Daniel é claro: se Nabucodonosor não se arrepender, ele enfrentará as consequências de suas ações.

O Cumprimento do Sonho (Daniel 4:28-33)

Doze meses após o sonho, Nabucodonosor caminha no palácio real e orgulhosamente declara a grandeza de sua cidade. No entanto, uma voz do céu proclama sua queda, e ele é imediatamente transformado em um animal, forçado a viver entre as feras. Ele é privado de sua razão e come erva como um animal, até que seu cabelo cresce como penas de águia e suas unhas como garras de pássaro.

O Arrependimento e a Restauração de Nabucodonosor (Daniel 4:34-37)

Depois de sete anos de sofrimento, Nabucodonosor finalmente se arrepende e reconhece a soberania de Deus. Sua razão é restaurada e ele é restaurado ao seu trono com maior glória do que antes. Ele então louva a Deus e exalta Sua justiça e poder. O sonho de Nabucodonosor serve como um poderoso lembrete da soberania de Deus sobre todas as coisas e da importância da humildade e do arrependimento.## Sonho de Nabucodonosor (Daniel 4:4-17)

O sonho do rei Nabucodonosor revelou uma árvore imponente que simbolizava seu orgulho e poder. A ordem celestial para derrubar e podar a árvore representava o julgamento vindouro de Deus sobre ele devido à sua arrogância. A remoção de seu coração humano e a substituição por um de animal indicavam sua perda de sanidade e dignidade. Os sete tempos simbolizavam o período de provação que ele deveria suportar até reconhecer a soberania de Deus.

Interpretação de Daniel (Daniel 4:20-27)

Daniel interpretou o sonho como um aviso de que Nabucodonosor seria removido de seu trono e viveria como um animal por sete anos, experimentando humilhação e fragilidade. No entanto, mesmo durante esse julgamento, Deus o pouparia, permitindo que recuperasse seu reino depois de reconhecer a supremacia divina. Daniel também aconselhou Nabucodonosor a praticar a justiça e a misericórdia para prolongar sua paz.

Julgamento Divino (Daniel 4:28-33)

As palavras de Daniel tornaram-se realidade quando Nabucodonosor foi expulso do trono e viveu como um animal por sete anos. Ele se alimentava de grama, seu corpo estava encharcado de orvalho e seu cabelo e unhas ficaram longos e semelhantes aos de animais. Isso serviu como um lembrete vívido da natureza fugaz do poder humano e da justiça retributiva de Deus.

Arrepentimento e Restauração (Daniel 4:34-37)

Após o fim do período de provação, Nabucodonosor reconheceu o poder de Deus e recuperou seu entendimento. Ele louvou a Deus, reconhecendo sua soberania sobre todas as coisas. Sua majestade e glória foram restauradas, e ele retomou seu reino com sabedoria e humildade renovadas. A experiência ensinou-lhe a importância de humilhar-se diante de Deus e confiar em sua misericórdia e justiça.

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