1 Ouve, ó Deus, a minha voz na minha oração; guarda a minha vida do temor do inimigo.
2 Esconde-me do secreto conselho dos maus, e do tumulto dos que praticam a iniqüidade.
3 Que afiaram as suas línguas como espadas; e armaram por suas flechas palavras amargas,
4 A fim de atirarem em lugar oculto ao que é íntegro; disparam sobre ele repentinamente, e não temem.
5 Firmam-se em mau intento; falam de armar laços secretamente, e dizem: Quem os verá?
6 Andam inquirindo malícias, inquirem tudo o que se pode inquirir; e ambos, o íntimo pensamento de cada um deles, e o coração, são profundos.
7 Mas Deus atirará sobre eles uma seta, e de repente ficarão feridos.
8 Assim eles farão com que as suas línguas tropecem contra si mesmos; todos aqueles que os virem, fugirão.
9 E todos os homens temerão, e anunciarão a obra de Deus; e considerarão prudentemente os feitos dele.
10 O justo se alegrará no Senhor, e confiará nele, e todos os retos de coração se gloriarão.
Salmos
O Clamar por Proteção Contra os Inimigos (Salmos 64:1-2)
Salmo 64 inicia com o salmista clamando a Deus por proteção contra seus inimigos. Ele implora a Deus para guardar sua vida do temor do inimigo (v. 1). Reconhece a ameaça iminente representada pelos maus e aqueles que praticam a iniqüidade (v. 2).
O Esconderijo Secreto de Deus (Salmos 64:3-5)
O salmista busca refúgio em Deus, pedindo que Ele o esconda do secreto conselho dos maus (v. 2) e do tumulto dos que praticam a iniqüidade (v. 2). Ele descreve seus inimigos como afiando suas línguas como espadas e armando palavras amargas como flechas (v. 3), planejando secretamente armadilhas para atacar os justos (v. 4-5).
A Intervenção Divina (Salmos 64:6-7)
Apesar dos esquemas malignos dos inimigos, o salmista confia na intervenção de Deus. Ele afirma que Deus atirará sobre eles uma seta e eles serão feridos de repente (v. 7). O salmista prevê que as línguas dos ímpios tropeçarão contra si mesmos, levando à sua derrota (v. 8).
O Triunfo dos Justos (Salmos 64:8-10)
A intervenção de Deus resulta no reconhecimento de Sua obra e na glória dos justos. Todos que testemunham a derrota dos ímpios fugirão (v. 8). Os homens anunciarão a obra de Deus e considerarão prudentemente os feitos dele (v. 9). O justo se alegrará no Senhor e confiará Nele (v. 10).## Deus Protege do Conselho dos Malignos (Salmos 64:2)
- Deus esconde o justo do “secreto conselho dos maus”.
- Os ímpios planejam secretamente ferir os íntegros, mas Deus os frustra.
- O Senhor protege aqueles que confiam nele, livrando-os das conspirações do inimigo.
Línguas Afiadas como Espadas (Salmos 64:3-4)
- Os perversos “afiam suas línguas como espadas”, usando palavras como armas.
- Eles visam os justos com “flechas amargas”, calúnias e difamações.
- Eles atacam de forma sorrateira, sem aviso prévio, mas Deus os detém.
Deus Frustra as Tramas Ocultas (Salmos 64:5-6)
- Os ímpios “firmam-se em mau intento”, planejando armadilhas e laços.
- Eles se consideram astutos, acreditando que ninguém os observará.
- No entanto, Deus sonda seus pensamentos e intenções mais profundas, frustrando seus planos malignos.## Refúgio do Perigo (Salmos 64:1-2)
O salmista implora a proteção de Deus contra seus inimigos, confiando na capacidade divina de guardá-lo do pânico e temor. Ele busca refúgio do conluio secreto dos perversos e do tumulto dos que praticam a iniquidade, reconhecendo a ameaça que representam.
Palavras Cortantes (Salmos 64:3-4)
Os adversários do salmista são descritos como tendo “afiado suas línguas como espadas”, preparando “palavras amargas” como flechas. Com intenções de prejudicá-lo, eles visam escondê-lo e atacá-lo repentinamente, sem nenhum escrúpulo.
Conspirações Ocultas (Salmos 64:5-6)
Os inimigos tramavam planos maliciosos, buscando armar laços secretamente. Com profunda astúcia, eles sondavam as motivações e intenções do salmista, buscando explorar suas fraquezas.
Justiça Divina (Salmos 64:7-10)
Apesar das ameaças e conspirações, o salmista confiava na intervenção de Deus. Ele acreditava que o Senhor atiraria flechas contra seus inimigos, ferindo-os inesperadamente. Como resultado, as próprias línguas deles se tornariam sua ruína, e o justo se alegraria na vitória e confiança em Deus.