1 A transgressão do ímpio diz no íntimo do meu coração: Não há temor de Deus perante os seus olhos.
2 Porque em seus olhos se lisonjeia, até que a sua iniqüidade se descubra ser detestável.
3 As palavras da sua boca são malícia e engano; deixou de entender e de fazer o bem.
4 Projeta a malícia na sua cama; põe-se no caminho que não é bom; não aborrece o mal.
5 A tua misericórdia, Senhor, está nos céus, e a tua fidelidade chega até às mais excelsas nuvens.
6 A tua justiça é como as grandes montanhas; os teus juízos são um grande abismo. Senhor, tu conservas os homens e os animais.
7 Quão preciosa é, ó Deus, a tua benignidade, pelo que os filhos dos homens se abrigam à sombra das tuas asas.
8 Eles se fartarão da gordura da tua casa, e os farás beber da corrente das tuas delícias;
9 Porque em ti está o manancial da vida; na tua luz veremos a luz.
10 Estende a tua benignidade sobre os que te conhecem, e a tua justiça sobre os retos de coração.
11 Não venha sobre mim o pé dos soberbos, e não me mova a mão dos ímpios.
12 Ali caem os que praticam a iniqüidade; cairão, e não se poderão levantar.
Salmos
A Tranquilidade dos Justos Diante da Iniquidade (Salmos 36:1-4)
Os primeiros versículos deste salmo revelam o contraste entre a transgressão do ímpio e a fé dos justos. O ímpio se ilude, acreditando que não há temor de Deus em seu coração. Sua iniquidade, no entanto, é evidente em suas palavras e ações maliciosas. Ele trama o mal em sua cama e não rejeita o pecado. Em contraste, os justos confiam na misericórdia e fidelidade de Deus, cuja justiça é como montanhas imponentes e seus juízos, um abismo insondável.
A Proteção Divina dos Justos (Salmos 36:5-10)
Deus estende sua misericórdia e fidelidade sobre os justos, oferecendo-lhes proteção e sustento. Eles se deleitam na presença de Deus, saciando-se de sua bondade. A luz de Deus ilumina seu caminho, guiando-os na verdade e retidão. O salmista implora a Deus que estenda sua benevolência aos que o conhecem e sua justiça aos retos de coração.
O Julgamento dos Ímpios (Salmos 36:11-12)
Por outro lado, os ímpios enfrentam o julgamento de Deus. O pé dos soberbos será abatido e a mão dos ímpios não prevalecerá contra os justos. Eles cairão em sua própria iniquidade, incapazes de se erguer. O salmista encontra conforto no fato de que aqueles que praticam a injustiça receberão sua devida punição.
Reflexões e Conclusão
Este salmo nos ensina a confiar na justiça de Deus e a buscar sua proteção. Os ímpios podem prosperar temporariamente, mas seu fim é certo. Os justos, por outro lado, são preservados por Deus e recompensados com sua misericórdia e bondade. Que possamos sempre andar na justiça e confiar no Senhor, pois Ele é nosso refúgio e fortaleza em tempos de adversidade.## A Destruição dos Ímpios (Salmos 36:1-4)
O versículo inicial (Salmos 36:1) expõe a audácia dos ímpios que negam a existência de Deus. Eles se iludem com seus próprios raciocínios, acreditando que podem enganar a Deus e escapar da punição. No entanto, seus atos malignos e suas mentiras (Salmos 36:3-4) serão expostos, revelando sua verdadeira natureza detestável.
A Proteção dos Justos (Salmos 36:5-10)
Em contraste com os ímpios, os justos confiam na misericórdia e fidelidade de Deus (Salmos 36:5). Eles reconhecem sua justiça inabalável (Salmos 36:6). Como um abrigo seguro, Deus preserva os justos (Salmos 36:6) e os sustenta (Salmos 36:7). Eles se deleitam na comunhão com Deus, experimentando sua bondade e luz (Salmos 36:8-9).
Uma Oração pela Proteção (Salmos 36:11)
O salmista implora proteção contra os orgulhosos e malignos (Salmos 36:11). Ele confia que Deus os impedirá de prejudicá-lo.
O Julgamento dos Ímpios (Salmos 36:12)
Finalmente, o salmista declara o destino dos ímpios: eles cairão em sua própria maldade, sem possibilidade de recuperação (Salmos 36:12). Este julgamento serve como um lembrete solene do poder justo de Deus e das consequências de ignorar seus mandamentos.## A Arrogância dos Ímpios (Salmo 36:1-4)
- A Transgressão do Ímpio: O ímpio nega a existência de Deus, acreditando que está acima das consequências.
- A Ilusão do Pecado: O pecador se lisonjeia, ignorando a gravidade de suas ações até que elas se tornem irreversíveis.
- As Palavras de Maldade: A boca do ímpio produz palavras de engano e malícia, revelando sua depravação.
- A Inclinação para o Mal: Os pensamentos do ímpio são voltados para o mal, e ele se recusa a reconhecer suas próprias falhas.
O Contraste entre Ímpios e Justos (Salmo 36:5-12)
- A Misericórdia de Deus: Em contraste com a arrogância dos ímpios, a misericórdia de Deus é ilimitada e alcança os céus.
- A Justiça de Deus: A justiça de Deus é inabalável, e seus julgamentos são profundos como um abismo. Ele protege os justos e pune os ímpios.
- A Benignidade de Deus: A benignidade de Deus é um refúgio para os retos, oferecendo proteção e sustento em tempos de necessidade.
- A Ora pelo Livramento: O salmista implora a Deus que livre os justos da opressão dos ímpios.
- O Destino dos Ímpios: Os ímpios cairão e não poderão se levantar, sofrendo as consequências de suas próprias ações.
