1 Deus assiste na congregação divina;
no meio dos deuses, estabelece o seu julgamento.
2 Até quando julgareis injustamente
e tomareis partido pela causa dos ímpios?
3 Fazei justiça ao fraco e ao órfão,
procedei retamente para com o aflito e o desamparado.
4 Socorrei o fraco e o necessitado;
tirai-os das mãos dos ímpios.
5 Eles nada sabem, nem entendem;
vagueiam em trevas;
vacilam todos os fundamentos da terra.
6 Eu disse: sois deuses,
sois todos filhos do Altíssimo.
7 Todavia, como homens, morrereis
e, como qualquer dos príncipes, haveis de sucumbir.
8 Levanta-te, ó Deus, julga a terra,
pois a ti compete a herança de todas as nações.
Salmos
Deus Julga Injustos e Exorta a Justiça (Salmos 82:1-8)
Versículo 2: Compromisso com a Justiça
O Senhor repreende os juízes por sua injustiça e parcialidade (Salmos 82:2). Eles favorecem os ímpios e negligenciam os vulneráveis, violando o mandamento divino de “proceder retamente” (Salmos 82:3). O clamor por justiça ressoa por toda a terra, exigindo que os líderes cumpram seus deveres com integridade.
Versículo 3: Proteção dos Desprotegidos
Deus ordena proteção para os fracos, órfãos, aflitos e desamparados (Salmos 82:3). Eles são indefesos e facilmente explorados, exigindo a intervenção dos justos. Socorrer essas pessoas é um ato de compaixão e uma demonstração do amor de Deus (Mateus 25:35-40).
Versículo 5: Ignorância e Tempestade
A ignorância e a falta de compreensão levam os injustos à escuridão e à instabilidade (Salmos 82:5). Eles são como cegos vagando no escuro, sem direção ou propósito. Sua maldade abala os alicerces da sociedade, criando um clima de caos e opressão.
Versículo 6: Responsabilidade dos Líderes
Deus adverte os líderes que, embora tenham autoridade, são mortais e responsáveis por suas ações (Salmos 82:6-7). Eles não devem se exaltar acima dos outros, pois compartilham a mesma natureza humana, sujeita à morte e ao julgamento. Sua posição de poder exige que ajam com humildade e justiça, reconhecendo que são mordomos do governo de Deus na terra.## Deus, o Juiz Justo (Salmos 82:1-3)
O Salmo 82 apresenta Deus como o Juiz Justo, que julga tanto homens quanto deuses (v. 1). Ele condena os juízes injustos que favorecem os ímpios (v. 2). Em vez disso, exorta-os a fazer justiça aos fracos, órfãos, aflitos e desamparados (v. 3). Este chamado é um lembrete de que Deus se preocupa profundamente com aqueles que são oprimidos e injustiçados.
Socorrendo os Necessitados (Salmos 82:4)
Deus também instrui os juízes a socorrer os necessitados e fracos, resgatando-os das mãos dos ímpios (v. 4). Ele se identifica com aqueles que sofrem e espera que seus seguidores façam o mesmo. O socorro aos necessitados não é apenas um ato de compaixão, mas um reflexo do amor e da justiça de Deus.
O Julgamento Iminente (Salmos 82:5-7)
Deus adverte os juízes ímpios que, apesar de seu poder terreno, eles não são superiores à Lei de Deus (v. 5). Ele os chama de “deuses” e “filhos do Altíssimo” (v. 6), mas enfatiza que eles são mortais e cairão como qualquer outro homem (v. 7). Este aviso sublinha a natureza temporária do poder humano e a importância de agir com justiça.
A Herança de Deus (Salmos 82:8)
O Salmo culmina com um chamado a Deus para se levantar e julgar a terra, pois a herança de todas as nações lhe pertence (v. 8). Deus é o Juiz supremo, e seu julgamento é justo e imparcial. Este versículo enfatiza a soberania e o domínio absoluto de Deus sobre todas as coisas.## A Injustiça dos Julgadores (Salmos 82:2)
O salmista condena os juízes que favorecem os ímpios em detrimento dos vulneráveis, lembrando-os de seu dever sagrado de defender os fracos e necessitados. Ao proteger os malfeitores, eles violam sua própria autoridade e comprometem o bem-estar da sociedade.
O Chamado à Justiça (Salmos 82:3-4)
O salmista exorta os juízes a praticarem a justiça, protegendo os oprimidos e punindo os opressores. Ele enfatiza a importância de ajudar os necessitados, libertando-os das garras daqueles que buscam prejudicá-los.
A Insensatez dos Ímpios (Salmos 82:5)
O salmista descreve os ímpios como aqueles que estão perdidos na escuridão, sem compreensão ou discernimento. Suas ações insensatas abalam os próprios fundamentos da terra, ameaçando a estabilidade e a ordem da sociedade.
A Natureza Divina dos Juízes (Salmos 82:6)
Apesar de sua corrupção, o salmista reconhece que os juízes foram originalmente investidos de autoridade divina. Ele os chama de “deuses” e “filhos do Altíssimo”, indicando sua responsabilidade de governar com sabedoria e justiça.