Entendendo O Básico Sobre a Teoria das Pulsões em Psicanálise

A teoria das pulsões em psicanalise é um conceito fundamental desenvolvido por Sigmund Freud para compreender o funcionamento do psiquismo humano. As pulsões podem ser definidas como forças internas que nos impulsionam em direção aos nossos desejos e satisfação. Freud diferenciou as pulsões sexuais, relacionadas aos impulsos sexuais, das pulsões do ego, responsáveis pela autoconservação e autopreservação. No entanto, ele percebeu que as pulsões também têm uma natureza conservadora, buscando manter um estado original.

Além disso, Freud introduziu o conceito de pulsão de morte, que explicaria os comportamentos contrários à autoconservação. A pulsão está na fronteira entre o somático e o mental e tem representantes no aparelho psíquico. As pulsões são impulsos contínuos que não podem ser totalmente satisfeitos e estão sujeitas a diferentes destinos, como a reversão ao oposto, o retorno ao eu, o recalque e a sublimação. O conceito de pulsão é complexo e Freud não ficou plenamente satisfeito com suas definições, mas é fundamental para entendermos a dinâmica do psiquismo humano.

Principais pontos a serem destacados:

  • A teoria das pulsões em psicanalise foi desenvolvida por Sigmund Freud.
  • As pulsões são forças internas que nos impulsionam em direção aos desejos e satisfação.
  • Freud diferencia as pulsões sexuais das pulsões do ego.
  • As pulsões também têm uma natureza conservadora.
  • Freud introduziu o conceito de pulsão de morte.

O que são as pulsões em psicanalise?

As pulsões podem ser definidas como forças internas que nos impulsionam em direção aos nossos desejos e satisfação. Na psicanalise, essas pulsões desempenham um papel fundamental no funcionamento do psiquismo humano. Sigmund Freud, o pai da psicanalise, desenvolveu essa teoria para nos ajudar a entender os princípios básicos por trás dos nossos impulsos e comportamentos.

Freud diferenciava as pulsões sexuais, relacionadas aos impulsos sexuais e à busca de prazer, das pulsões do ego, responsáveis pela nossa autoconservação e autopreservação. No entanto, ele percebeu que as pulsões não são apenas impulsos de busca por prazer, mas também possuem uma natureza conservadora, buscando manter um estado original, mesmo que isso implique em comportamentos contrários à autoconservação.

“A pulsão é uma força contínua e incessante, irreprimível e não totalmente satisfeita, que busca manter um estado original e, para isso, está disposta a destruir a si mesma e o objeto.”

O que é uma pulsão?

Uma pulsão é um impulso que está na fronteira entre o somático e o mental, e tem representantes no aparelho psíquico. Elas são impulsos contínuos que não podem ser totalmente satisfeitos e estão sujeitas a diferentes destinos. Alguns desses destinos incluem a reversão ao oposto, o retorno ao eu, o recalque e a sublimação.

A reversão ao oposto ocorre quando uma pulsão muda de direção, resultando em um comportamento oposto ao desejado inicialmente. Já o retorno ao eu ocorre quando a pulsão se volta para dentro, resultando em sentimentos de culpa ou remorso. O recalque, por sua vez, é quando a pulsão é reprimida e não é expressa conscientemente, podendo causar sintomas psicológicos. Por fim, a sublimação é o processo no qual a pulsão é redirecionada para atividades socialmente aceitáveis e produtivas.

Conclusão

Em resumo, as pulsões em psicanalise são forças internas que nos impulsionam em direção ao nosso desejo e satisfação. Elas desempenham um papel fundamental no funcionamento do psiquismo humano e são responsáveis por nossos impulsos e comportamentos. Ao compreendermos as pulsões, podemos ter uma melhor compreensão da complexidade do ser humano e das forças que nos impulsionam em direção aos nossos desejos e necessidades.

Pulsão de morte e outros destinos das pulsões

Além das pulsões sexuais e do ego, Freud introduziu o conceito de pulsão de morte, que explicaria os comportamentos contrários à autoconservação. Segundo Freud, a pulsão de morte é uma força interna que busca o retorno a um estado inorgânico original, buscando a dissolução e o fim da vida. Essa pulsão é responsável por impulsos autodestrutivos, agressividade e comportamentos destrutivos dirigidos tanto para si mesmo quanto para os outros.

No entanto, é importante ressaltar que a pulsão de morte não é uma pulsão que busca o fim da vida no sentido literal, mas sim uma força que opera em conflito com a pulsão de vida. Essas duas forças estão constantemente em interação e influenciam o comportamento humano de maneiras complexas. A pulsão de morte não pode ser completamente satisfeita, e seu objetivo final é alcançar um estado de não-existência, uma vez que busca a dissolução e a ausência de vida.

Além da pulsão de morte, as pulsões estão sujeitas a diferentes destinos. O recalque é um mecanismo de defesa em que a pulsão é reprimida e afastada do consciente, permanecendo no inconsciente. A sublimação é outro destino das pulsões, em que a energia pulsional é redirecionada para atividades socialmente aceitáveis e construtivas. Através da sublimação, a energia das pulsões pode ser canalizada para a criatividade, a arte, a produção intelectual e outras formas de realização.

Destinos das pulsões:

  • Reversão ao oposto: quando a pulsão é direcionada a um objeto completamente oposto àquele inicialmente desejado.
  • Retorno ao eu: quando a pulsão é direcionada para si mesma, voltada para o próprio sujeito.
  • Recalque: mecanismo de defesa em que a pulsão é afastada do consciente e permanece no inconsciente.
  • Sublimação: redirecionamento da energia pulsional para atividades socialmente aceitáveis e construtivas.

Em resumo, as pulsões desempenham um papel fundamental na psicanalise, pois são as forças internas que nos impulsionam em direção aos nossos desejos e satisfação. Além das pulsões sexuais e do ego, a pulsão de morte introduzida por Freud nos ajuda a compreender os comportamentos contrários à autoconservação. As pulsões estão sujeitas a diferentes destinos, como a reversão ao oposto, o retorno ao eu, o recalque e a sublimação, o que torna seu estudo complexo e intrigante. É através do entendimento das pulsões que podemos compreender melhor a dinâmica do psiquismo humano e buscar formas saudáveis de lidar com nossos impulsos e desejos.

Conclusão

A teoria das pulsões em psicanalise, desenvolvida por Sigmund Freud, é fundamental para entendermos a dinâmica do psiquismo humano. As pulsões são forças internas que nos impulsionam em direção aos nossos desejos e satisfação. Freud identificou diferentes categorias de pulsões, como as pulsões sexuais, relacionadas aos impulsos sexuais, e as pulsões do ego, responsáveis pela autoconservação e autopreservação.

No entanto, Freud também percebeu que as pulsões possuem uma natureza conservadora, buscando manter um estado original. Além disso, introduziu o conceito de pulsão de morte, que explicaria comportamentos contrários à autoconservação. As pulsões estão na fronteira entre o somático e o mental e têm representantes no aparelho psíquico.

As pulsões são impulsos contínuos que não podem ser totalmente satisfeitos e estão sujeitas a diferentes destinos, como a reversão ao oposto, o retorno ao eu, o recalque e a sublimação. Embora o conceito de pulsão seja complexo e Freud não tenha ficado plenamente satisfeito com suas definições, entender essa teoria é essencial para compreendermos a dinâmica do psiquismo humano e os mecanismos que impulsionam nossos desejos e comportamentos.

FAQ

O que são as pulsões em psicanalise?

As pulsões em psicanalise são forças internas que nos impulsionam em direção aos nossos desejos e satisfação. Elas podem ser definidas como impulsos contínuos que estão na fronteira entre o somático e o mental.

Quais são as categorias de pulsões?

Existem duas categorias principais de pulsões em psicanalise: as pulsões sexuais, relacionadas aos impulsos sexuais, e as pulsões do ego, responsáveis pela autoconservação e autopreservação.

O que é a pulsão de morte?

A pulsão de morte é um conceito introduzido por Freud que explica comportamentos contrários à autoconservação. Ela está relacionada à busca por um retorno a um estado original e pode levar a comportamentos autodestrutivos.

Quais são os destinos das pulsões?

As pulsões estão sujeitas a diferentes destinos, como a reversão ao oposto, o retorno ao eu, o recalque e a sublimação. Cada um desses destinos representa uma forma de lidar com a insatisfação pulsional.

Qual é a importância da teoria das pulsões em psicanalise?

A teoria das pulsões em psicanaliseé fundamental para o entendimento da dinâmica do psiquismo humano. Ela nos ajuda a compreender como nossos desejos e comportamentos são impulsionados por forças internas e como lidamos com a insatisfação pulsional.

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